"João XXIII e João Paulo II não tiveram vergonha da carne de Cristo"

Segunda, 28 Abril 2014 11:53 Escrito por  Rádio Vaticana/ Vaticano News
"João XXIII e João Paulo II não tiveram vergonha da carne de Cristo" Serviço fotografico de L`Osservatore Romano
O Papa Francisco presidiu neste Domingo da Misericórdia na Oitava de Páscoa, 27 de abril, a missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, na Praça São Pedro.

A praça, a Via da Conciliação e demais ruas adjacentes ao Vaticano estavam lotadas de peregrinos que vieram de várias partes do mundo para participar desse evento histórico para a Igreja Católica. Muitos fiéis dormiram em sacos de dormir espalhados pelas ruas e quando a Praça São Pedro foi aberta às 5h30,  eles  tomaram a praça à espera do horário da celebração.

Vários fiéis participaram de vigílias de orações realizadas nas igrejas de Roma. Muitos passaram a noite em claro, cantando, rezando, fazendo adoração eucarística e se confessando. Muitos peregrinos acompanharam a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II por meio de telões espalhados em vários pontos do centro da Capital italiana. Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Lombardi, pelo menos 800 mil pessoas participaram, em Roma, da missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Mais de 500 cinemas de 20 países do mundo transmitiram ao vivo a cerimônia na Praça São Pedro.

O Papa emérito Bento XVI concelebrou com o Papa Francisco a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Ao entrar no adro da Basílica de São Pedro, pouco antes da cerimônia, Bento XVI foi aplaudido pelos fiéis. Os peregrinos aplaudiram também o Papa Francisco quando foi ao encontro do Papa emérito para saudá-lo com um abraço.

Durante a cerimônia, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores de João XXIII e João Paulo II, pediu ao Papa Francisco para que os beatos fossem inscritos no "álbum dos Santos".

O Santo Padre logo depois proclamou oficialmente a santidade dos dois Papas sob os aplausos dos presentes, proferindo a seguinte fórmula de canonização:

"Em honra da Santíssima Trindade, para a exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer de nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II, inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
 

Os relicários dos dois novos santos foram colocados junto ao altar, com as respectivas relíquias - uma ampola com o sangue de João Paulo II, a mesma da beatificação em 2011, e um fragmento da pele de João XXIII, recolhido na exumação, no ano 2000.
 

A celebração prosseguiu com a Liturgia da Palavra. O Evangelho Segundo São João foi lido em latim e grego, para reiterar que nenhuma língua é estranha ao amor de Deus, assim como ninguém era um estranho para o coração de Angelo Roncalli e de Karol Wojtyla.
 

"No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado. Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria", disse o Papa Francisco no início de sua homilia.  Clique aqui para continuar lendo.
 

Participaram da celebração de canonização de João XXIII e João Paulo II mais de 120 delegações provenientes de vários países, 24 chefes de Estado e monarcas, e 10 chefes de Governo. Também estiveram presentes 26 mil voluntários e 10 mil policiais. Foram disponibilizadas 77 ambulâncias, muitas das quais da Cruz Vermelha Italiana.
 

Rádio Vaticana/ Vaticano News

 

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Última modificação em Terça, 29 Abril 2014 11:38

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"João XXIII e João Paulo II não tiveram vergonha da carne de Cristo"

Segunda, 28 Abril 2014 11:53 Escrito por  Rádio Vaticana/ Vaticano News
"João XXIII e João Paulo II não tiveram vergonha da carne de Cristo" Serviço fotografico de L`Osservatore Romano
O Papa Francisco presidiu neste Domingo da Misericórdia na Oitava de Páscoa, 27 de abril, a missa de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, na Praça São Pedro.

A praça, a Via da Conciliação e demais ruas adjacentes ao Vaticano estavam lotadas de peregrinos que vieram de várias partes do mundo para participar desse evento histórico para a Igreja Católica. Muitos fiéis dormiram em sacos de dormir espalhados pelas ruas e quando a Praça São Pedro foi aberta às 5h30,  eles  tomaram a praça à espera do horário da celebração.

Vários fiéis participaram de vigílias de orações realizadas nas igrejas de Roma. Muitos passaram a noite em claro, cantando, rezando, fazendo adoração eucarística e se confessando. Muitos peregrinos acompanharam a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II por meio de telões espalhados em vários pontos do centro da Capital italiana. Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Lombardi, pelo menos 800 mil pessoas participaram, em Roma, da missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Mais de 500 cinemas de 20 países do mundo transmitiram ao vivo a cerimônia na Praça São Pedro.

O Papa emérito Bento XVI concelebrou com o Papa Francisco a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II. Ao entrar no adro da Basílica de São Pedro, pouco antes da cerimônia, Bento XVI foi aplaudido pelos fiéis. Os peregrinos aplaudiram também o Papa Francisco quando foi ao encontro do Papa emérito para saudá-lo com um abraço.

Durante a cerimônia, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, acompanhado pelos postuladores de João XXIII e João Paulo II, pediu ao Papa Francisco para que os beatos fossem inscritos no "álbum dos Santos".

O Santo Padre logo depois proclamou oficialmente a santidade dos dois Papas sob os aplausos dos presentes, proferindo a seguinte fórmula de canonização:

"Em honra da Santíssima Trindade, para a exaltação da fé católica e incremento da vida cristã, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e a nossa, após ter longamente refletido, invocado várias vezes o auxílio divino e escutado o parecer de nossos irmãos no episcopado, declaramos e definimos como Santos os Beatos João XXIII e João Paulo II, inscrevemo-los no Álbum dos Santos e estabelecemos que em toda a Igreja eles sejam devotamente honrados entre os Santos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo."
 

Os relicários dos dois novos santos foram colocados junto ao altar, com as respectivas relíquias - uma ampola com o sangue de João Paulo II, a mesma da beatificação em 2011, e um fragmento da pele de João XXIII, recolhido na exumação, no ano 2000.
 

A celebração prosseguiu com a Liturgia da Palavra. O Evangelho Segundo São João foi lido em latim e grego, para reiterar que nenhuma língua é estranha ao amor de Deus, assim como ninguém era um estranho para o coração de Angelo Roncalli e de Karol Wojtyla.
 

"No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado. Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria", disse o Papa Francisco no início de sua homilia.  Clique aqui para continuar lendo.
 

Participaram da celebração de canonização de João XXIII e João Paulo II mais de 120 delegações provenientes de vários países, 24 chefes de Estado e monarcas, e 10 chefes de Governo. Também estiveram presentes 26 mil voluntários e 10 mil policiais. Foram disponibilizadas 77 ambulâncias, muitas das quais da Cruz Vermelha Italiana.
 

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