Quênia: esperança e educação aos jovens no campo de refugiados

Terça, 10 Junho 2014 14:24 Escrito por  InfoANS
Quênia: esperança e educação aos jovens no campo de refugiados InfoANS
Segundo os dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR), no fim de maio o campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, acolhia 155.477 refugiados, provenientes de 20 nações. O campo oferece um lugar seguro, alojamento, assistência sanitária, água potável e serviços higiênicos. Os jovens que lá residem são os mais vulneráveis do mundo e, com frequência, depois de violências e traumas, se veem com mínimas oportunidades de acesso à educação.

Os salesianos em Kakuma dirigem a Paróquia Santa Cruz e o Centro Profissional Dom Bosco, onde 1.044 jovens, meninos e meninas que recebem formação humana e profissional. “O nosso é o único centro de formação técnica formal do campo", explica o padre Lucas Mulayinkal, diretor da Obra salesiana ."No fim os alunos recebem um certificado governativo, que tem um grande valor para os refugiados”.

Graças à crescente afluência de refugiados para a área, especialmente do Sudão do Sul, e à necessidade de formação técnica, os missionários salesianos estão lutando para satisfazer às exigências de todos. O objetivo é reabrir o segundo centro de formação técnica, fechado em 2008, quando a população do campo baixara a apenas 20.000 pessoas, visto que muitos refugiados já tinham retornado às suas casas. Por tudo isso, a Procuradoria Missionária Salesiana de New Rochelle lançou um apelo de ajuda para poder sustentar todos esses projetos em favor dos jovens mais vulneráveis de Kakuma.

Histórico da região

Em 2011 a população tornou a subir, pondo à dura prova os programas previstos, e obrigando a reabrir os serviços precedentemente oferecidos. Hoje, os alunos precisam acordar muito cedo e percorrer vários quilômetros para chegar ao Centro Dom Bosco. Muitos outros estão esperando na fila por seus programas de formação.
 

Atualmente os Salesianos acompanham também o programa “Helping Children to be Children” (Ajudar as crianças a serem crianças), que, por meio de jogos, cantos e aulas dadas fora de casa, cursos de desenho e de inglês, melhoram a vida de mais de 3.000 crianças. No momento o programa é dirigido por voluntários e não há financiamentos estáveis. Quando recebe fundos, o programa se ocupa também de oferecer comida aos alunos e a seus familiares.
 

“Precisamos expandir os nossos serviços para satisfazer a crescente demanda de alojamento, comida, educação, suporte social, infra-estruturas, para os nossos programas”, prossegue o padre Mulayinkal. Já está programada também a construção de uma nova Capela, que se tornará a sexta da missão salesiana em Kakuma, para oferecer um lugar de oração e apoio social aos refugiados.
 

InfoANS

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Última modificação em Quarta, 11 Junho 2014 01:34

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Segundo os dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (UNHCR), no fim de maio o campo de refugiados de Kakuma, no Quênia, acolhia 155.477 refugiados, provenientes de 20 nações. O campo oferece um lugar seguro, alojamento, assistência sanitária, água potável e serviços higiênicos. Os jovens que lá residem são os mais vulneráveis do mundo e, com frequência, depois de violências e traumas, se veem com mínimas oportunidades de acesso à educação.

Os salesianos em Kakuma dirigem a Paróquia Santa Cruz e o Centro Profissional Dom Bosco, onde 1.044 jovens, meninos e meninas que recebem formação humana e profissional. “O nosso é o único centro de formação técnica formal do campo", explica o padre Lucas Mulayinkal, diretor da Obra salesiana ."No fim os alunos recebem um certificado governativo, que tem um grande valor para os refugiados”.

Graças à crescente afluência de refugiados para a área, especialmente do Sudão do Sul, e à necessidade de formação técnica, os missionários salesianos estão lutando para satisfazer às exigências de todos. O objetivo é reabrir o segundo centro de formação técnica, fechado em 2008, quando a população do campo baixara a apenas 20.000 pessoas, visto que muitos refugiados já tinham retornado às suas casas. Por tudo isso, a Procuradoria Missionária Salesiana de New Rochelle lançou um apelo de ajuda para poder sustentar todos esses projetos em favor dos jovens mais vulneráveis de Kakuma.

Histórico da região

Em 2011 a população tornou a subir, pondo à dura prova os programas previstos, e obrigando a reabrir os serviços precedentemente oferecidos. Hoje, os alunos precisam acordar muito cedo e percorrer vários quilômetros para chegar ao Centro Dom Bosco. Muitos outros estão esperando na fila por seus programas de formação.
 

Atualmente os Salesianos acompanham também o programa “Helping Children to be Children” (Ajudar as crianças a serem crianças), que, por meio de jogos, cantos e aulas dadas fora de casa, cursos de desenho e de inglês, melhoram a vida de mais de 3.000 crianças. No momento o programa é dirigido por voluntários e não há financiamentos estáveis. Quando recebe fundos, o programa se ocupa também de oferecer comida aos alunos e a seus familiares.
 

“Precisamos expandir os nossos serviços para satisfazer a crescente demanda de alojamento, comida, educação, suporte social, infra-estruturas, para os nossos programas”, prossegue o padre Mulayinkal. Já está programada também a construção de uma nova Capela, que se tornará a sexta da missão salesiana em Kakuma, para oferecer um lugar de oração e apoio social aos refugiados.
 

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