República Centro-Africana : 500 pessoas desabrigadas

Segunda, 15 Setembro 2014 11:56 Escrito por  InfoANS
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Apesar da diminuição da violência na Capital, graças à presença da missão internacional, a situação de caos administrativo e governamental é bastante evidente na vida cotidiana da população. Na paróquia salesiana de Galabadja, em Bangui, os missionários ainda abrigam 500 pessoas que não querem deixar as instalações, uma vez que ali recebem alimento e sentem-se protegidas dos tiros que ainda se ouve, especialmente à noite, apesar da presença militar na área.

O diretor da obra, padre Agustín Cuevas, disse que na Capital, Bangui, "a população aguarda a chegada dos novos capacetes azuis, uma vez que o país está sob a proteção das Nações Unidas e que o novo governo não é independente na tomada de decisões e não tem o reconhecimento de grande parte da população". A situação na Capital se acalmou com a presença dos soldados, "mas ainda ouve-se tiros, principalmente à noite, porque há muitas armas em circulação". Dentro do país, porém, persevera um estado de anarquia e insegurança. Foi realizado um censo com as pessoas que vêm das províncias para ser entregue às autoridades competentes, de modo que possam acompanhar estas pessoas de volta para seus locais de origem", disse o salesiano.

 

Alguns dados sobre a situação atual
 

"O Bispo Salesiano de Kaga-Bangoro atualmente abriga 25 mil pessoas, enquanto em outro local, em Boda, há alguns dias, dois rapazes muçulmanos foram mortos, e os confrontos entre a população provocaram outras 50 mortes".
 

A educação é praticamente inexistente no país, as escolas estão fechadas ou não têm professores. "Em Bangui, as aulas iniciarão no próximo mês, mas eu não sei quando os institutos ou universidades retomarão suas atividades", conclui padre Cuevas.
 

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Última modificação em Segunda, 15 Setembro 2014 19:20

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Apesar da diminuição da violência na Capital, graças à presença da missão internacional, a situação de caos administrativo e governamental é bastante evidente na vida cotidiana da população. Na paróquia salesiana de Galabadja, em Bangui, os missionários ainda abrigam 500 pessoas que não querem deixar as instalações, uma vez que ali recebem alimento e sentem-se protegidas dos tiros que ainda se ouve, especialmente à noite, apesar da presença militar na área.

O diretor da obra, padre Agustín Cuevas, disse que na Capital, Bangui, "a população aguarda a chegada dos novos capacetes azuis, uma vez que o país está sob a proteção das Nações Unidas e que o novo governo não é independente na tomada de decisões e não tem o reconhecimento de grande parte da população". A situação na Capital se acalmou com a presença dos soldados, "mas ainda ouve-se tiros, principalmente à noite, porque há muitas armas em circulação". Dentro do país, porém, persevera um estado de anarquia e insegurança. Foi realizado um censo com as pessoas que vêm das províncias para ser entregue às autoridades competentes, de modo que possam acompanhar estas pessoas de volta para seus locais de origem", disse o salesiano.

 

Alguns dados sobre a situação atual
 

"O Bispo Salesiano de Kaga-Bangoro atualmente abriga 25 mil pessoas, enquanto em outro local, em Boda, há alguns dias, dois rapazes muçulmanos foram mortos, e os confrontos entre a população provocaram outras 50 mortes".
 

A educação é praticamente inexistente no país, as escolas estão fechadas ou não têm professores. "Em Bangui, as aulas iniciarão no próximo mês, mas eu não sei quando os institutos ou universidades retomarão suas atividades", conclui padre Cuevas.
 

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