150 anos da primeira visita de Dom Bosco a Mornese

Terça, 07 Outubro 2014 12:38 Escrito por  InfoANS
150 anos da primeira visita de Dom Bosco a Mornese Portal das FMA
O dia 7 de outubro de 2014 é uma data significativa para todo o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e para Mornese, onde, há 150 anos (era o ano de 1864), pela primeira vez chegou Dom Bosco e se encontrou com a população. Celebramos, por isso, um evento histórico neste tempo de preparação ao Bicentenário do nascimento do Santo.

Lê-se na Cronistória (crônica e história): "Dom Bosco chega a  Mornese no dia 7 de outubro à tarde, é uma sexta-feira, e  também é a festa de Nossa Senhora do Rosário, chega  com uns 80 meninos, os melhores de Valdocco, montado em um cavalo branco, providenciado por dom Pestarino. Alguns tocam na banda e têm seus instrumentos, outros declamam Gianduiade modo particular. À beira da estrada que leva à cidade, os mornesinos acenderam fogo, como sinal de alegria e de festa... Dom Bosco, depois de haver estabelecido várias relações no território, deixa Mornese...".

Dom Bosco foi a Mornese, tomou conhecimento daquilo que se estava fazendo, alguns meninos do lugar passaram a estudar nas suas casas: em Valdocco, em Lanzo Torinese ou em Alassio. E encontrou três pessoas significativas à sua missão educativa: o Cônego Alimonda, Maria Domingas Mazzarello (Main) e dom Giovanni Battista Lemoyne, que lhe pede para ser salesiano.

Nasceu daqui, com o tempo, um interesse recíproco entre o grupo de meninas e Dom Bosco e, de modo particular, entre o Santo e Main. "Madre Mazzarello tem 27 anos, e alguém achou que entre ela e Dom Bosco tenham nascido o respeito e a atenção, porque Dom Bosco na sinceridade que transparece reviu a serenidade, o empenho, a fé e a constância de sua Mãe, Mamãe Margarida".

Desde então, entre o Fundador e a futura Fundadora desenvolve-se uma relação de reciprocidade baseada não somente na direção espiritual, mas na missão educativa. A relação de reciprocidade que eles mantêm é feita de gratuidade, partilha e comunhão. A partir dos anos 1862-1869 percebe-se, por parte de Dom Bosco, a intuição do valor pessoal, do significado espiritual e do valor moral do grupo das Filhas da Imaculada, enquanto por parte de Maria Domingas evidencia-se a significativa intuição da humanidade e da santidade de Dom Bosco, bem como do seu carisma educativo.

Lê-se na Cronistória: “Don Bosco chega a Mornese com os seus jovens em 1864 para abrir um colégio aos meninos do lugar. Maria olha para ele e exclama: “Dom Bosco é um santo, eu o sinto”. Dom Bosco visita a pequena oficina das Filhas da Imaculada e fica muito impressionado”. Com o passar dos anos há uma mudança de “sentido”: de pontos de vista, de proposta-aceitação, de partilha, de colaboração em vista do surgimento e da consolidação de uma nova realidade para a qual convergem os dois “polos” da relação, “correspondendo” não apenas psicologicamente e espiritualmente, mas também historicamente. De fato, Maria Domingas foi para Dom Bosco um verdadeiro “auxílio” precisamente pela sua compreensão e intuição feminina na percepção do carisma salesiano, e pelo seu empenho total e absoluto ao levar à realização um desígnio providencial. A sua contribuição na fundação do Instituto foi, portanto, substancial. Mornese hoje é uma cidade de aproximadamente 750 habitantes e é um lugar ainda cheio de vida.

 

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Última modificação em Quarta, 08 Outubro 2014 12:01

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Terça, 07 Outubro 2014 12:38 Escrito por  InfoANS
150 anos da primeira visita de Dom Bosco a Mornese Portal das FMA
O dia 7 de outubro de 2014 é uma data significativa para todo o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) e para Mornese, onde, há 150 anos (era o ano de 1864), pela primeira vez chegou Dom Bosco e se encontrou com a população. Celebramos, por isso, um evento histórico neste tempo de preparação ao Bicentenário do nascimento do Santo.

Lê-se na Cronistória (crônica e história): "Dom Bosco chega a  Mornese no dia 7 de outubro à tarde, é uma sexta-feira, e  também é a festa de Nossa Senhora do Rosário, chega  com uns 80 meninos, os melhores de Valdocco, montado em um cavalo branco, providenciado por dom Pestarino. Alguns tocam na banda e têm seus instrumentos, outros declamam Gianduiade modo particular. À beira da estrada que leva à cidade, os mornesinos acenderam fogo, como sinal de alegria e de festa... Dom Bosco, depois de haver estabelecido várias relações no território, deixa Mornese...".

Dom Bosco foi a Mornese, tomou conhecimento daquilo que se estava fazendo, alguns meninos do lugar passaram a estudar nas suas casas: em Valdocco, em Lanzo Torinese ou em Alassio. E encontrou três pessoas significativas à sua missão educativa: o Cônego Alimonda, Maria Domingas Mazzarello (Main) e dom Giovanni Battista Lemoyne, que lhe pede para ser salesiano.

Nasceu daqui, com o tempo, um interesse recíproco entre o grupo de meninas e Dom Bosco e, de modo particular, entre o Santo e Main. "Madre Mazzarello tem 27 anos, e alguém achou que entre ela e Dom Bosco tenham nascido o respeito e a atenção, porque Dom Bosco na sinceridade que transparece reviu a serenidade, o empenho, a fé e a constância de sua Mãe, Mamãe Margarida".

Desde então, entre o Fundador e a futura Fundadora desenvolve-se uma relação de reciprocidade baseada não somente na direção espiritual, mas na missão educativa. A relação de reciprocidade que eles mantêm é feita de gratuidade, partilha e comunhão. A partir dos anos 1862-1869 percebe-se, por parte de Dom Bosco, a intuição do valor pessoal, do significado espiritual e do valor moral do grupo das Filhas da Imaculada, enquanto por parte de Maria Domingas evidencia-se a significativa intuição da humanidade e da santidade de Dom Bosco, bem como do seu carisma educativo.

Lê-se na Cronistória: “Don Bosco chega a Mornese com os seus jovens em 1864 para abrir um colégio aos meninos do lugar. Maria olha para ele e exclama: “Dom Bosco é um santo, eu o sinto”. Dom Bosco visita a pequena oficina das Filhas da Imaculada e fica muito impressionado”. Com o passar dos anos há uma mudança de “sentido”: de pontos de vista, de proposta-aceitação, de partilha, de colaboração em vista do surgimento e da consolidação de uma nova realidade para a qual convergem os dois “polos” da relação, “correspondendo” não apenas psicologicamente e espiritualmente, mas também historicamente. De fato, Maria Domingas foi para Dom Bosco um verdadeiro “auxílio” precisamente pela sua compreensão e intuição feminina na percepção do carisma salesiano, e pelo seu empenho total e absoluto ao levar à realização um desígnio providencial. A sua contribuição na fundação do Instituto foi, portanto, substancial. Mornese hoje é uma cidade de aproximadamente 750 habitantes e é um lugar ainda cheio de vida.

 

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