Salesiano é coautor de livro sobre educação profissional para pessoas com deficiência

Segunda, 23 Março 2015 10:27 Escrito por  Inspetoria São João Bosco
Paciência, metodologia e tempo diferenciados, superação do preconceito pelo professor e capacidade de assumir que é possível haver uma aprendizagem mediada, pois o aluno com deficiência pode contribuir para a melhoria da dinâmica da aula. Essas são algumas das conclusões presentes no livro “A Educação Profissional para Pessoas com Deficiência: um novo jeito de ser docente”, da pesquisadora em educação Loni Manica em parceria com o professor e padre Geraldo Caliman, coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, da Universidade Católica de Brasília.

A obra traz a opinião de gestores e professores sobre quais dificuldades devem ser superadas na busca pela inclusão, na educação profissional, de alunos com deficiência. Além disso, apresenta experiências de sucesso sobre o acompanhamento desses estudantes. Também dá voz aos próprios alunos com deficiência sobre quais são os principais enganos dos professores ao ministrarem as aulas, seja em sala ou nos laboratórios de aprendizagem. O livro corresponde a uma pesquisa que durou cinco anos e que compreendeu 18 estados da Federação.

 

“A primeira coisa que eles pedem, 99% dos alunos, é um professor com paciência para escutar e crer que eles também têm potencial e podem contribuir com a aula e o conteúdo a ser trabalhado. A metodologia e a avaliação também não podem ser iguais para todos?”, disse Loni. Ela citou exemplos de superação, como o de um aluno cego que se inscreveu para o curso de mecânica e sofreu a discriminação do próprio professor, que o instigou por muito tempo a desistir do curso. Assegurado pela lei, teve que ser acolhido e, para surpresa do docente, que mudou completamente de postura, o aluno se mostrou excepcional e capaz de detectar um problema apenas pelo barulho do motor. O livro conta essa história para mostrar que o aluno com deficiência, ainda que precise de atenção e metodologia diferenciadas, é capaz, frisou a pesquisadora.

 

Sobre os autores

 

Loni Elisete Manica é doutora em Educação pela UCB e mestre em Educação pela UFSM-RS. Especializações nas áreas de: supervisão e administração escolar; orientação educacional; políticas e estratégia; educação especial e equidade de gênero. Docente e coordenadora de Instituições de ensino fundamental, médio e superior. Especialista na CNI e, atualmente, atuando na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.

 

Geraldo Caliman é capixaba, doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, com especialidade em Pedagogia Social. Atuou por dez anos como professor naquela Universidade. Atualmente é professor do Doutorado em Educação e coordena a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Especialidades: exclusão social; delinquência juvenil, educação social e pedagogia social. O livro faz parte da Coleção Juventude, Educação e Sociedade, da Cátedra UNESCO-UCB.

 

Inspetoria São João Bosco

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Última modificação em Quarta, 25 Março 2015 21:38

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Salesiano é coautor de livro sobre educação profissional para pessoas com deficiência

Segunda, 23 Março 2015 10:27 Escrito por  Inspetoria São João Bosco
Paciência, metodologia e tempo diferenciados, superação do preconceito pelo professor e capacidade de assumir que é possível haver uma aprendizagem mediada, pois o aluno com deficiência pode contribuir para a melhoria da dinâmica da aula. Essas são algumas das conclusões presentes no livro “A Educação Profissional para Pessoas com Deficiência: um novo jeito de ser docente”, da pesquisadora em educação Loni Manica em parceria com o professor e padre Geraldo Caliman, coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, da Universidade Católica de Brasília.

A obra traz a opinião de gestores e professores sobre quais dificuldades devem ser superadas na busca pela inclusão, na educação profissional, de alunos com deficiência. Além disso, apresenta experiências de sucesso sobre o acompanhamento desses estudantes. Também dá voz aos próprios alunos com deficiência sobre quais são os principais enganos dos professores ao ministrarem as aulas, seja em sala ou nos laboratórios de aprendizagem. O livro corresponde a uma pesquisa que durou cinco anos e que compreendeu 18 estados da Federação.

 

“A primeira coisa que eles pedem, 99% dos alunos, é um professor com paciência para escutar e crer que eles também têm potencial e podem contribuir com a aula e o conteúdo a ser trabalhado. A metodologia e a avaliação também não podem ser iguais para todos?”, disse Loni. Ela citou exemplos de superação, como o de um aluno cego que se inscreveu para o curso de mecânica e sofreu a discriminação do próprio professor, que o instigou por muito tempo a desistir do curso. Assegurado pela lei, teve que ser acolhido e, para surpresa do docente, que mudou completamente de postura, o aluno se mostrou excepcional e capaz de detectar um problema apenas pelo barulho do motor. O livro conta essa história para mostrar que o aluno com deficiência, ainda que precise de atenção e metodologia diferenciadas, é capaz, frisou a pesquisadora.

 

Sobre os autores

 

Loni Elisete Manica é doutora em Educação pela UCB e mestre em Educação pela UFSM-RS. Especializações nas áreas de: supervisão e administração escolar; orientação educacional; políticas e estratégia; educação especial e equidade de gênero. Docente e coordenadora de Instituições de ensino fundamental, médio e superior. Especialista na CNI e, atualmente, atuando na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.

 

Geraldo Caliman é capixaba, doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, com especialidade em Pedagogia Social. Atuou por dez anos como professor naquela Universidade. Atualmente é professor do Doutorado em Educação e coordena a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Especialidades: exclusão social; delinquência juvenil, educação social e pedagogia social. O livro faz parte da Coleção Juventude, Educação e Sociedade, da Cátedra UNESCO-UCB.

 

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