A Paixão dos Cristãos

Segunda, 06 Abril 2015 10:58 Escrito por  InfoANS
A Paixão dos Cristãos países da África.com
  É, mais uma vez, Semana Santa de verdadeira Paixão a de muitos cristãos em tantos países do mundo. A perseguição aos cristãos, “que o mundo procura esconder”, como havia comentado o Papa Francisco depois dos dois atentados nas igrejas no Paquistão, continuou em 2 de abril, em Garissa, no Quênia, África, com mais um vil ataque, desta vez em uma universidade, contra estudantes indefesos, culpados apenas de serem cristãos. Foram 147 vítimas, entre os estudantes, além de quatro policiais.

Segundo as informações difundidas pela mídia, o comando terrorista foi formado por quatro pessoas. Escolheram intencionalmente dentre os estudantes os que eram cristãos. Primeiro os mantiveram reféns. Depois os executaram.

 

“Entre a população há um grande medo. Hoje, aqui, só se fala disto. Os terroristas ameaçaram fazer novas carnificinas. E os cristãos, especialmente, agora têm medo também de participar das Vias-Sacras ou das funções da Semana Santa”, referem os salesianos presentes no Quênia.

 

“Como todos, também nós estamos mais que chocados por esse ataque. As informações oficiosas dão um balanço ainda mais... grave que a oficial: seriam perto de 200 os mortos, além de uns 70 feridos e de cerca de 300 alunos de que não se tem notícia.

 

Como salesianos não nos sentimos particularmente em perigo, antes, por causa do ataque, agora há muitos militares e policiais pelas ruas. Providenciamos também controles para as nossas celebrações”, concluem.

 

Atualmente, segundo o “Pew Research Center”, de Washington, os cristãos são discriminados em 139 países, ou seja, em cerca de 75% dos países oficialmente reconhecidos.

 

Algo, entretanto, se mexe: no dia 1° de abril, em Awar, no Egito, foi colocada a primeira pedra da igreja dedicada aos “Mártires de Líbia” – 21 Cristãos Coptas, decapitados por sua Fé e imediatamente inscritos no Sinassário (martirológio) da Igreja Copto-Ortodoxa. E no mesmo dia em Genebra, dom Silvano Tomasi, observador permanente da Santa Sé perante as Nações Unidas, recordou à Comunidade Internacional que “não se pode ser cegos perante o fato de que grupos extremistas estejam crescendo como um câncer maligno”. E insistiu que não é possível hoje manter “uma atitude de indiferença” e de “não-ação em resposta a tais horrendos crimes”.

 

InfoANS

 

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Última modificação em Segunda, 06 Abril 2015 18:17

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Segunda, 06 Abril 2015 10:58 Escrito por  InfoANS
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  É, mais uma vez, Semana Santa de verdadeira Paixão a de muitos cristãos em tantos países do mundo. A perseguição aos cristãos, “que o mundo procura esconder”, como havia comentado o Papa Francisco depois dos dois atentados nas igrejas no Paquistão, continuou em 2 de abril, em Garissa, no Quênia, África, com mais um vil ataque, desta vez em uma universidade, contra estudantes indefesos, culpados apenas de serem cristãos. Foram 147 vítimas, entre os estudantes, além de quatro policiais.

Segundo as informações difundidas pela mídia, o comando terrorista foi formado por quatro pessoas. Escolheram intencionalmente dentre os estudantes os que eram cristãos. Primeiro os mantiveram reféns. Depois os executaram.

 

“Entre a população há um grande medo. Hoje, aqui, só se fala disto. Os terroristas ameaçaram fazer novas carnificinas. E os cristãos, especialmente, agora têm medo também de participar das Vias-Sacras ou das funções da Semana Santa”, referem os salesianos presentes no Quênia.

 

“Como todos, também nós estamos mais que chocados por esse ataque. As informações oficiosas dão um balanço ainda mais... grave que a oficial: seriam perto de 200 os mortos, além de uns 70 feridos e de cerca de 300 alunos de que não se tem notícia.

 

Como salesianos não nos sentimos particularmente em perigo, antes, por causa do ataque, agora há muitos militares e policiais pelas ruas. Providenciamos também controles para as nossas celebrações”, concluem.

 

Atualmente, segundo o “Pew Research Center”, de Washington, os cristãos são discriminados em 139 países, ou seja, em cerca de 75% dos países oficialmente reconhecidos.

 

Algo, entretanto, se mexe: no dia 1° de abril, em Awar, no Egito, foi colocada a primeira pedra da igreja dedicada aos “Mártires de Líbia” – 21 Cristãos Coptas, decapitados por sua Fé e imediatamente inscritos no Sinassário (martirológio) da Igreja Copto-Ortodoxa. E no mesmo dia em Genebra, dom Silvano Tomasi, observador permanente da Santa Sé perante as Nações Unidas, recordou à Comunidade Internacional que “não se pode ser cegos perante o fato de que grupos extremistas estejam crescendo como um câncer maligno”. E insistiu que não é possível hoje manter “uma atitude de indiferença” e de “não-ação em resposta a tais horrendos crimes”.

 

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