Como encerramento do encontro, os conselheiros para a Comunicação Social (SDB e FMA), o mestre de noviços de Genzano e a mestra de noviças FMA, de Roma, fizeram algumas considerações a cerca do encontro e responderam algumas perguntas. Leia abaixo:
Ao padre Padre Filiberto González, conselheiro para a Comunicação Social dos SDB, foi perguntado se ‘Existe alguma relação entre o tema do ano passado e do deste?’.
Propondo este tema – ‘Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor’ – o Papa Francisco lança a pessoa e as pessoas ao centro da comunicação, em continuidade com o que nos apresentou no ano passado: “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro”. E nos estimula a penetrar a realidade mais profunda da comunicação e a superar a prática que concentra apressadamente o tema comunicativo: na mídia, nas tecnologias, na rede, no digital, esquecendo que a pessoa e as pessoas são a inspiração e a fonte de toda comunicação. Assim a mensagem deste ano evidencia a centralidade antropológica apor meio do tema da família – paradigma e contexto para uma autêntica comunicação.
Ao padre Raffaele Panno, mestre dos noviços de Genzano di Roma, perguntou-se: ‘Qual é o desafio principal da nova cultura da comunicação, lançado à formação dos consagrados?’
A mim parece-me que seja o desafio antropológico. Entretanto, o problema é que não estamos muito conscientes a respeito. A cultura da comunicação com as suas tecnologias está influenciando a pessoa e os grupos, as instituições e as organizações: a sociedade inteira; e nós não somos exceção. Estão mudando as nossas linguagens e os comportamentos; as nossas relações com os outros, com a natureza, com Deus; o modo de perceber e de estar no mundo; os nossos valores e os nossos interesses; os conceitos e os significados... Dentre tantas outras coisas. Sublinhe-se fortemente que os nossos formandos provêm dessa cultura.
Irmã Antonina Terravecchia, mestra de noviças FMA, sublinhou:
“O tema proposto pelo Papa Francisco, nós o temos vivido desde o primeiro momento em que aqui (na UPS) chegamos. Sentiu-se logo o clima de família, de partilha, de acolhida. As novas gerações são muito espontâneas, abertas e livres. Há tanta alegria em reencontrar-nos e também as novas noviças e os novos noviços. Pelo tema, e pelo modo por que nos encontramos, viu-se imediatamente que o espírito de família faz parte essencial da nossa espiritualidade”.
Por sua vez, a irmã Maria Helena Moreira, conselheira para o Âmbito de Comunicação Social, concluiu com uma mensagem aos participantes:
Agradecemos a cada um/a de vocês que para cá vieram. A sua presença é um sinal de verdadeira esperança, a alegria de ser uma família em caminho, em crescimento. “Não ardia o nosso coração enquanto Ele falava conosco?!”. Partimos assim levando um sincero empenho por zelar por nossa formação, como discípulos de Jesus, na cultura da comunicação, sempre atentos aos caminhos dos outros, ao grito e às súplicas dos/das jovens, das famílias, de quem sofre. Ninguém perca o sonho da família. De ser família. De viver a comunhão de família.
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