Durante a Conferência, as assistentes sociais do Dom Bosco tiveram a oportunidade de apresentar aos jovens o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), bem como discutir violações e abusos que acontecem diariamente. Segundo a assistente social Ivanise Laurentino, esses espaços são essenciais para promover e despertar a participação dos jovens, e torná-los representativos para a sociedade. Ela aponta ainda a potencialidade dos jovens. “Acredito numa participação maior dos adolescentes para que possamos discutir frente a frente problemas cotidianos e que eles possam exercer o papel de sujeito-cidadão”, completa.

Os jovens falaram ainda sobre melhorias na cidade e escolheram os temas saúde, educação e segurança como tópicos principais a serem debatidos durante a Conferência Municipal. Para representar os jovens do Centro Educacional Dom Bosco foram escolhidos representantes que darão voz aos anseios de todos que fazem parte da instituição.

Lyedja Mabelly, 16 anos, faz parte do grupo de seis adolescentes que participarão da Conferência Municipal representando o Dom Bosco. A estudante que há quatro anos participa do projeto, vê a Conferência como uma oportunidade de mostrar o que pensa e dar voz aos que estão à margem da sociedade. “Eu quero por para fora o que está acontecendo e ninguém vê, quero melhoras, e para isso eles devem saber o que precisa mudar”.

A Conferência Livre realizada no Dom Bosco é uma atividade em parceria com Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) em articulação com a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente, formada por ONGs como, o Dom Bosco e pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), nos preparativos à Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Companhia da Notícia/Nordeste Hoje