Iêmen: “o país virou um inferno em que falta quase tudo”

Quinta, 02 Julho 2015 11:18 Escrito por  InfoANS
Iêmen: “o país virou um inferno em que falta quase tudo” imagens web
A situação no Iêmen, Oriente Médio, vai ficando cada vez mais insustentável.Mais de 20 milhões de pessoas, ou  80% da população do país precisam de assistência humanitária urgente, segundo referem às organizações internacionais. Os missionários salesianos mais uma vez continuam ao lado do povo, especialmente “dos mais pobres, que, como sempre, são os que mais sofrem”, explicam.

“Falta eletricidade. Só alguns dias consegue-se ter três ou quatro horas de energia. A infraestrutura foi destruída pelos bombardeios. Faltam remédios, água, comida…”: é o testemunho dos missionários salesianos que optaram por continuar no Iêmen para estar perto das pessoas a que se dedicam.

 

As cidades Aden e Taiz estão sendo devastadas: a situação é realmente complicada. “Em Aden travam-se pesados combates e há uma grande carência de coisas elementares: a vida ali é realmente miseranda”, afirmam os missionários. Para piorar as coisas “parece que exista uma epidemia de dengue e que tenham sido afetadas perto de 5.000 pessoas. Alguns morreram”. A falta de limpeza, a água parada, os cadáveres que ficam por dias pelas ruas... poderiam ser a causa.

 

Em Aden, ademais, duas das três igrejas animadas pelos salesianos foram saqueadas e parcialmente destruídas: “Quebraram as imagens e levaram aquele pouco que havia de valor... Mas estes são apenas os edifícios. Interessam-nos as pessoas que estão buscando sobreviver”, disseram os religiosos à Procuradoria Missionários Salesiana de Madri.

 

“Milhões de pessoas vivem de modo realmente miserável... e continuamente sob o medo dos bombardeios... Muitas estão mutiladas ou com ferimentos graves. Além disso, e pior ainda, é impossível calcular os danos psicológicos sobre as crianças e os jovens”.

 

Apesar dos esforços internacionais, os colóquios de paz em Genebra... faliram. Continuam os bombardeios.

 

InfoANS

 

 

 

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Última modificação em Terça, 07 Julho 2015 00:29

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Quinta, 02 Julho 2015 11:18 Escrito por  InfoANS
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A situação no Iêmen, Oriente Médio, vai ficando cada vez mais insustentável.Mais de 20 milhões de pessoas, ou  80% da população do país precisam de assistência humanitária urgente, segundo referem às organizações internacionais. Os missionários salesianos mais uma vez continuam ao lado do povo, especialmente “dos mais pobres, que, como sempre, são os que mais sofrem”, explicam.

“Falta eletricidade. Só alguns dias consegue-se ter três ou quatro horas de energia. A infraestrutura foi destruída pelos bombardeios. Faltam remédios, água, comida…”: é o testemunho dos missionários salesianos que optaram por continuar no Iêmen para estar perto das pessoas a que se dedicam.

 

As cidades Aden e Taiz estão sendo devastadas: a situação é realmente complicada. “Em Aden travam-se pesados combates e há uma grande carência de coisas elementares: a vida ali é realmente miseranda”, afirmam os missionários. Para piorar as coisas “parece que exista uma epidemia de dengue e que tenham sido afetadas perto de 5.000 pessoas. Alguns morreram”. A falta de limpeza, a água parada, os cadáveres que ficam por dias pelas ruas... poderiam ser a causa.

 

Em Aden, ademais, duas das três igrejas animadas pelos salesianos foram saqueadas e parcialmente destruídas: “Quebraram as imagens e levaram aquele pouco que havia de valor... Mas estes são apenas os edifícios. Interessam-nos as pessoas que estão buscando sobreviver”, disseram os religiosos à Procuradoria Missionários Salesiana de Madri.

 

“Milhões de pessoas vivem de modo realmente miserável... e continuamente sob o medo dos bombardeios... Muitas estão mutiladas ou com ferimentos graves. Além disso, e pior ainda, é impossível calcular os danos psicológicos sobre as crianças e os jovens”.

 

Apesar dos esforços internacionais, os colóquios de paz em Genebra... faliram. Continuam os bombardeios.

 

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