Diocese recebe Porta Santa itinerante

Terça, 10 Mai 2016 13:00 Escrito por  InfoANS
Ao anunciar o Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco dispôs que se abrisse, em cada diocese, uma Porta da Misericórdia, a fim de que “quem quer que por ela entrasse pudesse experimentar o amor de Deus que consola, perdoa, dá esperança”. O problema na Diocese de Gizo, nas Ilhas Salomão, no imenso Pacífico, é que o isolamento e a distância das paróquias do centro da Diocese, tornam praticamente impossível às populações dos povoados chegarem à Catedral e à Porta Santa. Perante tal fato, a equipe de pastoral da Diocese, guiada por dom Luciano Capelli, SDB, pensou em uma Porta Santa itinerante.

“A febre da Misericórdia que converte os corações, aquela que nos compromete ao perdão, ao serviço, à solidariedade, atingiu o nível máximo em nossa Diocese de Gizo”, comenta dom Capelli, bispo da Diocese desde 2007.

 

Se a população isolada não pode chegar até a Porta Santa, na catedral, será a Porta Santa a girar pelas paróquias e vilas e chegar até o povo isolado,  pensou a equipe de Pastoral. Assim, por dois meses, a Porta Santa percorreu as ilhas e vilas mais isoladas do território da Diocese. Sua peregrinação terminou nesta segunda-feira, 9 de maio, e assistiu a uma participação litúrgica nunca vista antes, em cada uma das 14 estações visitadas.

 

A ação foi replicada de modo quase análogo em cada vilarejo: depois da cerimônia oficial de boas vindas à Porta Santa pelos guerreiros do povoado, seguia-se uma liturgia de três dias para apresentar o sentido do Jubileu, fazer juntos uma vigília de oração, propor o Sacramento da Reconciliação e depois, abrir um diálogo de reconciliação entre pessoas, ou grupos, em possíveis conflitos entre si.

“Os meus sacerdotes ficaram admirados pela participação e boa vontade experimentada e vivida em um verdadeiro clima de misericórdia, concluiu dom Capelli. Que maravilha quando se sabe perdoar e recomeçar, de novo... Erros e conflitos podem tornar-se momentos de encontro e de crescimento se forem enfrentados com o coração aberto, com fé, com generosidade”.

 

InfoANS

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Última modificação em Quarta, 11 Mai 2016 01:47

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Diocese recebe Porta Santa itinerante

Terça, 10 Mai 2016 13:00 Escrito por  InfoANS
Ao anunciar o Jubileu da Misericórdia, o Papa Francisco dispôs que se abrisse, em cada diocese, uma Porta da Misericórdia, a fim de que “quem quer que por ela entrasse pudesse experimentar o amor de Deus que consola, perdoa, dá esperança”. O problema na Diocese de Gizo, nas Ilhas Salomão, no imenso Pacífico, é que o isolamento e a distância das paróquias do centro da Diocese, tornam praticamente impossível às populações dos povoados chegarem à Catedral e à Porta Santa. Perante tal fato, a equipe de pastoral da Diocese, guiada por dom Luciano Capelli, SDB, pensou em uma Porta Santa itinerante.

“A febre da Misericórdia que converte os corações, aquela que nos compromete ao perdão, ao serviço, à solidariedade, atingiu o nível máximo em nossa Diocese de Gizo”, comenta dom Capelli, bispo da Diocese desde 2007.

 

Se a população isolada não pode chegar até a Porta Santa, na catedral, será a Porta Santa a girar pelas paróquias e vilas e chegar até o povo isolado,  pensou a equipe de Pastoral. Assim, por dois meses, a Porta Santa percorreu as ilhas e vilas mais isoladas do território da Diocese. Sua peregrinação terminou nesta segunda-feira, 9 de maio, e assistiu a uma participação litúrgica nunca vista antes, em cada uma das 14 estações visitadas.

 

A ação foi replicada de modo quase análogo em cada vilarejo: depois da cerimônia oficial de boas vindas à Porta Santa pelos guerreiros do povoado, seguia-se uma liturgia de três dias para apresentar o sentido do Jubileu, fazer juntos uma vigília de oração, propor o Sacramento da Reconciliação e depois, abrir um diálogo de reconciliação entre pessoas, ou grupos, em possíveis conflitos entre si.

“Os meus sacerdotes ficaram admirados pela participação e boa vontade experimentada e vivida em um verdadeiro clima de misericórdia, concluiu dom Capelli. Que maravilha quando se sabe perdoar e recomeçar, de novo... Erros e conflitos podem tornar-se momentos de encontro e de crescimento se forem enfrentados com o coração aberto, com fé, com generosidade”.

 

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