Milhares de refugiados com frio e fome chegam a casa salesiana

Quinta, 12 Mai 2016 16:12 Escrito por  InfoANS
“Abusos, execuções, destruições sistemáticas: esta é a situação dos direitos humanos no Sudão do Sul, a definhar em uma guerra devastadora, que pode ser denominada ‘a mais terrível’ do mundo. Hervé Ladsous, chefe de Operações de Paz das Nações Unidas advertiu, ainda, que “o cenário no país africano continua a ser extremamente preocupante e o processo de paz, muito frágil. Trata-se de uma situação dos direitos humanos entre ‘as mais terríveis do mundo’, com o uso generalizado dos abusos”. A presença salesiana no Sudão do Sul é enormemente significativa por ser vivida entre o povo.

O padre Martín Lazarte afirma que “a presença dos salesianos nessa parte do mundo não é apenas significativa, mas fundamental, porque ali se vivem momentos de emergência, de reconciliação nacional e de aposta no progresso. Nestes dias, o presidente Salva Kiir, da etnia ‘Dinkas’, e o vice-presidente, Riek Machar, da etnia ‘Nuer’, chegaram a um entendimento: isto significa a pacificação do país”.

 

Nossa missão na periferia de Juba, no bairro de Gumbo, recebe todas as manhãs um êxodo de 2.500 crianças e jovens, alunos de escolas, dos centros pré-escolares e do centro de formação profissional. Além dos meninos, meninas e jovens, acolhe-se um total de 3.000 IDP (‘Internal Desplaced People’, refugiados internos), fugitivos da guerra. O campo de refugiados é formado por mulheres e crianças, porque os maridos e pais morreram nos combates.

 

A comunidade salesiana, por meio do padre Daivid Tullimelli, SDB, coordena a ajuda humanitária e busca a ajuda de alimentos: e, se estes não chegam, deve-se comprar comida para... 3.000 pessoas.

 

Além da comida diária, a comunidade salesiana construiu uma escola primária e um centro pré-escolar para as crianças do acampamento. Abrem-se poços de água e preparam-se terrenos para a agricultura.

 

“Neste país a violência, que começou em 2013, já deixou um saldo de ao menos 70.000 mortos e 2.300.000 pessoas que tiveram de abandonar seus lares; mas eles, em meio a tanta violência, sentem a presença do Deus Misericordioso por meio dos filhos de Dom Bosco, os Salesianos”.

 

InfoANS

 

 

 

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Última modificação em Sexta, 13 Mai 2016 23:22

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Milhares de refugiados com frio e fome chegam a casa salesiana

Quinta, 12 Mai 2016 16:12 Escrito por  InfoANS
“Abusos, execuções, destruições sistemáticas: esta é a situação dos direitos humanos no Sudão do Sul, a definhar em uma guerra devastadora, que pode ser denominada ‘a mais terrível’ do mundo. Hervé Ladsous, chefe de Operações de Paz das Nações Unidas advertiu, ainda, que “o cenário no país africano continua a ser extremamente preocupante e o processo de paz, muito frágil. Trata-se de uma situação dos direitos humanos entre ‘as mais terríveis do mundo’, com o uso generalizado dos abusos”. A presença salesiana no Sudão do Sul é enormemente significativa por ser vivida entre o povo.

O padre Martín Lazarte afirma que “a presença dos salesianos nessa parte do mundo não é apenas significativa, mas fundamental, porque ali se vivem momentos de emergência, de reconciliação nacional e de aposta no progresso. Nestes dias, o presidente Salva Kiir, da etnia ‘Dinkas’, e o vice-presidente, Riek Machar, da etnia ‘Nuer’, chegaram a um entendimento: isto significa a pacificação do país”.

 

Nossa missão na periferia de Juba, no bairro de Gumbo, recebe todas as manhãs um êxodo de 2.500 crianças e jovens, alunos de escolas, dos centros pré-escolares e do centro de formação profissional. Além dos meninos, meninas e jovens, acolhe-se um total de 3.000 IDP (‘Internal Desplaced People’, refugiados internos), fugitivos da guerra. O campo de refugiados é formado por mulheres e crianças, porque os maridos e pais morreram nos combates.

 

A comunidade salesiana, por meio do padre Daivid Tullimelli, SDB, coordena a ajuda humanitária e busca a ajuda de alimentos: e, se estes não chegam, deve-se comprar comida para... 3.000 pessoas.

 

Além da comida diária, a comunidade salesiana construiu uma escola primária e um centro pré-escolar para as crianças do acampamento. Abrem-se poços de água e preparam-se terrenos para a agricultura.

 

“Neste país a violência, que começou em 2013, já deixou um saldo de ao menos 70.000 mortos e 2.300.000 pessoas que tiveram de abandonar seus lares; mas eles, em meio a tanta violência, sentem a presença do Deus Misericordioso por meio dos filhos de Dom Bosco, os Salesianos”.

 

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Última modificação em Sexta, 13 Mai 2016 23:22

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