Palestina – Viagem missionária a uma terra santa e... maltratada

Sexta, 02 Junho 2017 14:53 Escrito por  ANS – Belém
Belém, “cidade do pão”, e depois Nazaré, cidade de Maria: nas duas cidades, tão carregadas de valor e sentido para todo cristão, os Salesianos já têm uma longa história feita de serviço, educação e proximidade à população.
 
Na “cidade do pão” os Salesianos dispõem de panifício: os Filhos de Dom Bosco  chegaram em  Belém em 1891, enviados pelo P. Miguel Rua, a pedido do P. Antonio Belloni, um sacerdote diocesano que em Belém trabalhava com jovens bem no estilo de Dom Bosco. Quando os Salesianos ali chegaram, também o P. Belloni, com muita humildade, se fez Salesiano e confiou à Congregação o orfanato que ele havia criado. 
 
Para poupar nos gastos com comida, fora construído um pequeno forno; dele se beneficiavam primeiramente os órfãos acolhidos e, depois, também a Comunidade salesiana e a Escola, que haviam surgido.
 
No início dos anos 2000, um dos períodos de maiores desencontros entre Palestinos e Israelenses, o forno foi fundamental, porque o toque de recolher havia levado à fome a população local. Então os Salesianos decidiram produzir muito mais pão do que era necessário para a Casa, distribuindo-o em seguida à população clandestinamente. Providencialmente, quando a farinha estava para começar a faltar, o clima político distendeu-se e dela foi possível reabastecer-se.
 
Como fruto desse período, os Salesianos conservaram uma lista de famílias necessitadas, às quais diariamente se entrega o pão gratuitamente, ou a preços simbólicos: são elas um terço dos fregueses, que também são muitíssimos, visto que a panificadora se tornou a mais afamada de Belém, graças à ação de vários mestres-padeiros que vieram ensinando a produzir diferentes tipos de pão; e graças ao auxílio das Procuradorias Missionárias salesianas, que permitiu renovar toda a aparelhagem.
 
Agora o forno é a 'menina dos olhos' da presença salesiana em Belém, que também conta com uma Escola profissional e um Oratório.
 
Já em Nazaré os Salesianos animam um Instituto escolar com cerca de 500 alunos,  em grande parte muçulmanos, desde a escola elementar até ao colegial tecnológico, com variadas orientações. A qualidade da educação/ensino é reconhecida em toda a Galileia: os pedidos de matrícula sempre superam de muito os lugares disponíveis e os alunos diplomados podem sonhar com as mais prestigiosas universidades técnicas (nacionais e europeias).
 
“É comovente ouvir o testemunho dos jovens, especialmente muçulmanos, que definem Dom Bosco como ‘Pai, Mestre e Amigo’ ”,  comenta o P. Giampietro Pettenon, Presidente de ‘Missioni Don Bosco’ de Turim, Itália.
 
 
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Última modificação em Sexta, 02 Junho 2017 15:03

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Sexta, 02 Junho 2017 14:53 Escrito por  ANS – Belém
Belém, “cidade do pão”, e depois Nazaré, cidade de Maria: nas duas cidades, tão carregadas de valor e sentido para todo cristão, os Salesianos já têm uma longa história feita de serviço, educação e proximidade à população.
 
Na “cidade do pão” os Salesianos dispõem de panifício: os Filhos de Dom Bosco  chegaram em  Belém em 1891, enviados pelo P. Miguel Rua, a pedido do P. Antonio Belloni, um sacerdote diocesano que em Belém trabalhava com jovens bem no estilo de Dom Bosco. Quando os Salesianos ali chegaram, também o P. Belloni, com muita humildade, se fez Salesiano e confiou à Congregação o orfanato que ele havia criado. 
 
Para poupar nos gastos com comida, fora construído um pequeno forno; dele se beneficiavam primeiramente os órfãos acolhidos e, depois, também a Comunidade salesiana e a Escola, que haviam surgido.
 
No início dos anos 2000, um dos períodos de maiores desencontros entre Palestinos e Israelenses, o forno foi fundamental, porque o toque de recolher havia levado à fome a população local. Então os Salesianos decidiram produzir muito mais pão do que era necessário para a Casa, distribuindo-o em seguida à população clandestinamente. Providencialmente, quando a farinha estava para começar a faltar, o clima político distendeu-se e dela foi possível reabastecer-se.
 
Como fruto desse período, os Salesianos conservaram uma lista de famílias necessitadas, às quais diariamente se entrega o pão gratuitamente, ou a preços simbólicos: são elas um terço dos fregueses, que também são muitíssimos, visto que a panificadora se tornou a mais afamada de Belém, graças à ação de vários mestres-padeiros que vieram ensinando a produzir diferentes tipos de pão; e graças ao auxílio das Procuradorias Missionárias salesianas, que permitiu renovar toda a aparelhagem.
 
Agora o forno é a 'menina dos olhos' da presença salesiana em Belém, que também conta com uma Escola profissional e um Oratório.
 
Já em Nazaré os Salesianos animam um Instituto escolar com cerca de 500 alunos,  em grande parte muçulmanos, desde a escola elementar até ao colegial tecnológico, com variadas orientações. A qualidade da educação/ensino é reconhecida em toda a Galileia: os pedidos de matrícula sempre superam de muito os lugares disponíveis e os alunos diplomados podem sonhar com as mais prestigiosas universidades técnicas (nacionais e europeias).
 
“É comovente ouvir o testemunho dos jovens, especialmente muçulmanos, que definem Dom Bosco como ‘Pai, Mestre e Amigo’ ”,  comenta o P. Giampietro Pettenon, Presidente de ‘Missioni Don Bosco’ de Turim, Itália.
 
 
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