Atenção pastoral missionária aos Bororo e aos Xavante

Quinta, 20 Julho 2017 13:39 Escrito por  InfoANS
Os Bororo, conhecidos também como “Parrudos”, são um povo indígena da Amazônia brasileira, no estado do Mato Grosso, e se distinguem por produzir objetos artesanais e pinturas no corpo de elevado nível artístico. Os Xavante são outro grupo étnico ameríndio, que também vive no Mato Grosso: são perto de 800 e se definem como “povo autêntico”; e praticam, como rito de iniciação, a perfuração das orelhas. Os Salesianos atendem pastoralmente tanto os Bororo quanto os Xavante, duas comunidades cultural e historicamente distantes.  

Entre 19 e 23 de junho, 60 indígenas Xavante se reuniram para o Curso de Agentes Pastorais Xavantes 2017, feito na Paróquia ‘itinerante’ São Domingos Sávio, do vilarejo Santa Clara –Terra Indígena Parabubure, no município de Campinápolis.

 

O Encontro visava principalmente formar os responsáveis pela animação litúrgica nas comunidades. Um passo importante feito pela paróquia refere-se à formação dos Ministros da Palavra, a par do estudo das mulheres na Escritura, ou Bíblia, e as implicações para a situação política do Brasil, o papel das mulheres na cultura indígena Xavante e na liturgia inculturada.

 

Além disso, os Salesianos ali trabalham nas comunidades dos Bororo, para os quais organizaram a Semana da Cultura Bororo, realizada na Escola Indígena Estadual “Koregedu Paru”, na vila de Córrego Grande – Terra Indígena Teresa Cristina, semana que valorizou a formação indígena: específica, diferenciada, intercultural, inserida na comunidade.

 

O evento iniciou oficialmente no dia 11 de julho. Tudo foi filmado e documentado pelos Bororo. Foi montado um mural de grandes dimensões para expor artesanatos, fotos, tarefas escolares... As crianças e os jovens apresentaram-se enfeitados, trajados com todos os elementos tradicionais. Serviram-se numerosos produtos locais – pescados, caças, raízes nativas, frutos de palmeiras... –; e do alto-falante partiam músicas tradicionais interrompidas cá e lá pelas palavras do ancião da vila, José Américo Akaru Kurireu, ou do chefe da vila, Bruno Tawie.

 

Fonte: Info ANS

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Atenção pastoral missionária aos Bororo e aos Xavante

Quinta, 20 Julho 2017 13:39 Escrito por  InfoANS
Os Bororo, conhecidos também como “Parrudos”, são um povo indígena da Amazônia brasileira, no estado do Mato Grosso, e se distinguem por produzir objetos artesanais e pinturas no corpo de elevado nível artístico. Os Xavante são outro grupo étnico ameríndio, que também vive no Mato Grosso: são perto de 800 e se definem como “povo autêntico”; e praticam, como rito de iniciação, a perfuração das orelhas. Os Salesianos atendem pastoralmente tanto os Bororo quanto os Xavante, duas comunidades cultural e historicamente distantes.  

Entre 19 e 23 de junho, 60 indígenas Xavante se reuniram para o Curso de Agentes Pastorais Xavantes 2017, feito na Paróquia ‘itinerante’ São Domingos Sávio, do vilarejo Santa Clara –Terra Indígena Parabubure, no município de Campinápolis.

 

O Encontro visava principalmente formar os responsáveis pela animação litúrgica nas comunidades. Um passo importante feito pela paróquia refere-se à formação dos Ministros da Palavra, a par do estudo das mulheres na Escritura, ou Bíblia, e as implicações para a situação política do Brasil, o papel das mulheres na cultura indígena Xavante e na liturgia inculturada.

 

Além disso, os Salesianos ali trabalham nas comunidades dos Bororo, para os quais organizaram a Semana da Cultura Bororo, realizada na Escola Indígena Estadual “Koregedu Paru”, na vila de Córrego Grande – Terra Indígena Teresa Cristina, semana que valorizou a formação indígena: específica, diferenciada, intercultural, inserida na comunidade.

 

O evento iniciou oficialmente no dia 11 de julho. Tudo foi filmado e documentado pelos Bororo. Foi montado um mural de grandes dimensões para expor artesanatos, fotos, tarefas escolares... As crianças e os jovens apresentaram-se enfeitados, trajados com todos os elementos tradicionais. Serviram-se numerosos produtos locais – pescados, caças, raízes nativas, frutos de palmeiras... –; e do alto-falante partiam músicas tradicionais interrompidas cá e lá pelas palavras do ancião da vila, José Américo Akaru Kurireu, ou do chefe da vila, Bruno Tawie.

 

Fonte: Info ANS

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