Argentina: Salesiano é destaque no futebol de salão

Quinta, 04 Janeiro 2018 12:43 Escrito por  Mauro Cucchiara e Fabricio Licata - www.elciudadanoweb.com
Rosario Leandro Alvarez, afetuosamente chamado de “Leito”, nasceu em Mendoza há 26 anos. Aos 19 decidiu ser Salesiano sacerdote, mas não consegue abandonar uma paixão que o marcou desde a adolescência: o futebol de salão. Neste ano conseguiu entrar na equipe do Desportivo Unión Central, participando da primeira divisão “B” de futebol de salão.  

Conta-nos a sua história: “Pela manhã, logo que acordo, rezo em comunidade e, depois, dou aulas nas escolas Luisa Mora de Olguín, Dom Bosco ou São Domingos Sávio. Volto ao meio-dia para rezar um pouco e almoçar. À tarde, encontro os líderes do trabalho e os amigos...”. Leito acrescenta rapidamente: “Às sextas-feiras, aos sábados e domingos oriento na igreja as atividades dos nossos grupos juvenis, o Circo dos Malabaristas, a Companhia, Mallin e Oratório”.

 

Você ainda tem quatro anos de estudo dos 12 programados; nesse período como tem sido a sua relação com o esporte?

 

Com o esporte sempre tive uma predisposição especial; mesmo antes, estudava educação física; cheguei à cidade no ano passado e pedi licença para praticar o futebol de salão e me foi concedido.

 

Você tem uma grande inclinação para a atividade física, mas escolheu outro caminho; o que experimentou ao tomar essa decisão?

 

Comecei a ter uma vida espiritual e de serviço nos bairros pobres, e me perguntava: “Por que Deus me deu tanto assim? Família, estudo, alimento, e tão pouco para eles?”. Se me deu muito, o deu para compartilhar. Comecei a examinar muitas coisas da minha família e do trabalho entre os jovens; dei então aulas de futebol de salão aos jovens com síndrome de down e fiz uma experiência na prisão de menores. Isso me levou a perguntar se não seria esse justamente o desejo para a vida inteira. Foram quatro anos muito intensos. Um retiro vocacional gerou ainda mais dúvidas, além de ter tido outros sonhos na minha vida. A dúvida foi muito forte mas, no momento em que o disse aos meus pais, tomei a decisão definitiva e todas as preocupações desapareceram.

 

Leia AQUI a entrevista completa, concedida ao jornal El Ciudadano

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Argentina: Salesiano é destaque no futebol de salão

Quinta, 04 Janeiro 2018 12:43 Escrito por  Mauro Cucchiara e Fabricio Licata - www.elciudadanoweb.com
Rosario Leandro Alvarez, afetuosamente chamado de “Leito”, nasceu em Mendoza há 26 anos. Aos 19 decidiu ser Salesiano sacerdote, mas não consegue abandonar uma paixão que o marcou desde a adolescência: o futebol de salão. Neste ano conseguiu entrar na equipe do Desportivo Unión Central, participando da primeira divisão “B” de futebol de salão.  

Conta-nos a sua história: “Pela manhã, logo que acordo, rezo em comunidade e, depois, dou aulas nas escolas Luisa Mora de Olguín, Dom Bosco ou São Domingos Sávio. Volto ao meio-dia para rezar um pouco e almoçar. À tarde, encontro os líderes do trabalho e os amigos...”. Leito acrescenta rapidamente: “Às sextas-feiras, aos sábados e domingos oriento na igreja as atividades dos nossos grupos juvenis, o Circo dos Malabaristas, a Companhia, Mallin e Oratório”.

 

Você ainda tem quatro anos de estudo dos 12 programados; nesse período como tem sido a sua relação com o esporte?

 

Com o esporte sempre tive uma predisposição especial; mesmo antes, estudava educação física; cheguei à cidade no ano passado e pedi licença para praticar o futebol de salão e me foi concedido.

 

Você tem uma grande inclinação para a atividade física, mas escolheu outro caminho; o que experimentou ao tomar essa decisão?

 

Comecei a ter uma vida espiritual e de serviço nos bairros pobres, e me perguntava: “Por que Deus me deu tanto assim? Família, estudo, alimento, e tão pouco para eles?”. Se me deu muito, o deu para compartilhar. Comecei a examinar muitas coisas da minha família e do trabalho entre os jovens; dei então aulas de futebol de salão aos jovens com síndrome de down e fiz uma experiência na prisão de menores. Isso me levou a perguntar se não seria esse justamente o desejo para a vida inteira. Foram quatro anos muito intensos. Um retiro vocacional gerou ainda mais dúvidas, além de ter tido outros sonhos na minha vida. A dúvida foi muito forte mas, no momento em que o disse aos meus pais, tomei a decisão definitiva e todas as preocupações desapareceram.

 

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