As placas, inauguradas em 12 de junho, recordaram a operação de resgate de 80 crianças judias realizada pelos Salesianos, durante a Segunda Guerra Mundial.

"Qualquer um. Em qualquer lugar. Sempre. Todos têm o direito de buscar segurança".  É o lema escolhido para o Dia Mundial do Refugiado de 2022, comemorado nesta segunda-feira, 20 de junho.

"Não importa quão duramente os locais tenham sido atingidos ou destruídos, as pessoas estão lentamente regressando e refazendo. E voltarão e reconstruirão novamente", afirma o padre Roman Tsyganiuk.

Atenção às necessidades das pessoas, generosidade e criatividade são os traços distintivos de um empenho que segue sem parar e sem fronteiras.

Enquanto a guerra não termina, os salesianos se empenham para oferecer a ajuda material e espiritual que os ucranianos precisam neste momento.

Masha e Olena são jovens ucranianas que agora trabalham com os salesianos para ajudar as crianças ucranianas no Centro Juvenil Salesiano em České Budějovice, República Tcheca. Em entrevista à jornalista Jan Kvapil, do Centro Salesiano de Mídia Tcheco, elas contam como é o dia a dia delas com as crianças ucranianas, o que elas pensam e sentem sobre a guerra e afirma: "Elas querem falar sobre a guerra. Elas querem falar sobre suas preocupações".

Por ocasião da Páscoa ortodoxa, celebrada no último domingo, 24 de abril, a Coordenação Salesiana para a resposta às emergências na Ucrânia teve uma consideração especial para a população vitimada pela guerra.

Nesses últimos dias, as procuradorias missionárias e coordenações salesianas enviaram desde ambulância e remédios até cestas e caixas de doces para as famílias ucranianas.

Mesmo em meio à guerra, os salesianos continuam direcionando os seus esforços para oferecer educação e instrução as crianças e jovens que foram prejudicadas pelo conflito.

“Estamos verdadeiramente felizes e agradecidos pelo carinho que os salesianos de todo o mundo vêm nos demonstrando, trazendo-nos todos estes esplêndidos presentes para responder às necessidades dos nossos paroquianos”, afirma o padre Edward Mackiewicz, reitor da Basílica de São Pedro Apóstolo, em Odessa, Ucrânia.