Vinte e dois missionários receberam a cruz missionária, sendo sete FMA e 15 SDB. Entre os destinos deles estão: Bangladesh, Moçambique, Grécia, Tailândia e o Brasil, mais precisamente a Inspetoria de Manaus que receberá Paolo Estefano Lenaz, da Inspetoria da Bolívia, e Francisco Miguel da Graça, da Visitadoria Rainha da Paz, Angola.
Eucaristia
A eucaristia foi presidida pelo Reitor-mor dos Salesianos, padre Fábio Attard, e concelebrada por conselheiros gerais, missionários, inspetores e delegados inspetoriais para a Animação Missionária (DIAM). A Madre-geral das FMA, irmã Chiara Cazzuola, participou da celebração, acompanhada por algumas conselheiras e Irmãs Salesianas.
Memória que se torna missão
No início da celebração, padre Miguel Viviano, reitor da Basílica, recordou a tarde do dia 11 de novembro de 1875, quando Dom Bosco se despediu dos primeiros dez missionários que partiam para a Argentina, refletindo se a partida daquele pequeno grupo não seria como uma semente da qual nasceria uma grande árvore.
“Hoje, 150 anos depois queremos agradecer, repensar e relançar”, afirmou o padre Viviano: agradecer pelos 10.700 missionários que, neste século e meio, levaram o carisma salesiano a 137 países; repensar a missão em contextos multirreligiosos e secularizados; relançar um zelo missionário renovado, próximo dos jovens pobres e daqueles que perderam o sentido da vida”.
Três chaves espirituais
Na homilia, inspirada no Evangelho de Lucas 17,7-10: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”, padre Fabio Attard relacionou aquele momento de 150 anos atrás com o mandato atual, oferecendo três chaves espirituais:
Centralidade de Cristo: “Dom Bosco não enviava funcionários ou administradores, mas apóstolos. Tudo nasce e encontra sentido em Cristo: sem Ele nada podemos, com Ele tudo é possível”.
Fidelidade ao carisma: “Conhecer Dom Bosco e viver o seu espírito significa deixar-se moldar pelo amor educativo, pela fraternidade e pela alegria evangélica que tornam a missão credível”.
Serviço aos pobres: “Servir os pobres é escolher a pobreza evangélica como caminho de liberdade e autenticidade; somente uma comunidade pobre e sóbria se torna Evangelho vivo”.
Entrega das Cruzes Missionárias
Após a homilia, o conselheiro geral para as Missões, padre Jorge Crisafulli, anunciou os nomes dos novos missionários SDB da 156ª expedição. Um a um, levantou, pronunciou, emocionado, o seu “Eis-me aqui!” e aproximou-se do altar.
Em seguida, a conselheira geral para as Missões das FMA, irmã Ruth del Pilar Mora Velazco, leu os nomes das novas missionárias FMA da 148ª expedição, também acolhidos com um entusiasmado “Eis-me aqui!”, cheio de dedicada confiança.
O momento mais comovente foi a entrega das cruzes missionárias pelo Reitor-mor e pela Madre-geral - sinal de unidade na mesma vocação missionária e na mesma consagração ‘ad vitam’.
Os missionários SDB da 156ª expedição
Entre os destinos dos novos missionários estão: Bangladesh, Moçambique, Brasil, Mongólia, Grécia, Turquia, Romênia, Tailândia.
Junto com eles, nove missionários de expedições anteriores renovaram seu mandato, continuando o próprio serviço em outras regiões.
As missionárias FMA da 148ª expedição
Provenientes do Vietnã, Índia, Coreia do Sul e Itália, as novas missionárias FMA partem para as comunidades que as aguardam em vários continentes, a fim de ser - entre os jovens - sinal de consolação, confiança, Esperança evangélica.
Silêncio e oração
No final da missa, os novos missionários SDB e FMA, acompanhados pelos superiores, dirigiram-se em silêncio e oração até à urna de Dom Bosco para confiar-Lhe a missão e pedir-Lhe a bênção de Pai.
Ali, em clima de recolhimento e ao som dos cânticos, elevaram uma prece pelos jovens que os aguardam em todas as partes do mundo e por todos os missionários salesianos que os precederam.
A celebração terminou com a realização da foto de grupo, símbolo da comunhão e continuidade da história missionária, iniciada há 150 anos na mesma casa dedicada a Maria.
Por: Agência Info Salesiana