Para isso, contaram com o apoio e colaboração da coordenação da obra social, representada pelo coordenador de Projetos Samuel Carlos Caetano, e da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), por meio da coordenadora do Projeto Mãos de Vida, professora doutora Vanderleia Meler, e dos acadêmicos de Educação Física da universidade.

Participação intensa

As atividades do oratório acontecem na sede do Lar Padre Jacó, nas manhãs de sábado, envolvendo entre 80 e 135 crianças e adolescentes, tanto os atendidos pela obra durante a semana no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, quanto os da comunidade.

“Ampliamos essa participação para aproximar mais a obra da comunidade e abrir os portões para as crianças e os adolescentes que não estão presentes durante a semana, sabendo da riqueza da experiência oratoriana inspirada por Dom Bosco e Madre Mazzarello”, explica Samuel Caetano.

“Casa da felicidade”

Às 8 horas da manhã é feita a acolhida, com uma reflexão breve sobre a espiritualidade salesiana. Depois, os participantes são orientados sobre como escolher entre as atividades que serão oferecidas, sempre com a presença das FMA, de estagiários da Univali e de colaboradores. No meio da manhã é oferecido um lanche, também preparado com a colaboração de voluntários.

O Oratório Mazzarello visa oferecer uma experiência educativa e pastoral salesiana, sendo lugar de acolhida, de espiritualidade, de encontro com os amigos e de oportunidades para realizar atividades que despertem a alegria. “Em suma, é a casa da acolhida, a ‘Casa da felicidade’”, resume o coordenador.

Novas parcerias

Samuel Caetano destaca que, a partir do oratório festivo, a obra social obteve novas parcerias, tanto com a Univali, quanto com empresas e benfeitores individuais. Os acadêmicos de Educação Física, por exemplo, organizaram as escolinhas de futebol e de vôlei, ambas gratuitas e com aulas oferecidas durante a semana para os atendidos no Lar Padre Jacó. “Foi o oratório que despertou nos estagiários a vontade de iniciarem voluntariamente as escolinhas, como uma oportunidade de continuarem a convivência e atenderem as necessidades das crianças e dos jovens da região”.

“Vejo que manter vivo o oratório é algo que está em nosso DNA, uma oportunidade de propagar a espiritualidade salesiana e de sermos resposta para a juventude atual, como sinais de esperança e transformação social”, conclui Caetano.