Inspirado na história real e misteriosa do cão que acompanhava e protegia São João Bosco, o novo mascote representa muito mais do que um símbolo institucional: ele é expressão viva da confiança na providência divina, da coragem diante das adversidades e da presença constante de Deus na missão educativa.
A acolhida dos estudantes foi marcada por alegria, encantamento e espiritualidade. Durante a recepção, os educandos receberam um brinde especial, reforçando o sentimento de pertencimento e tornando o momento ainda mais memorável. Também foi apresentada a música-tema de Grigio, já disponível nas plataformas digitais. A canção resgata, em versos vibrantes, o caráter protetor e amigo do mascote, que simboliza a missão de fazer o bem, como Dom Bosco ensinava.
Grigio, o Cão Anjo
A história de Grigio é uma das mais fascinantes da vida de Dom Bosco. Surgido misteriosamente durante a década de 1850, período em que o Santo dos Jovens sofria constantes ameaças, o cão cinzento – “èl Gris”, em dialeto piemontês – apareceu em momentos cruciais para defendê-lo de agressões e perseguições.
Segundo os relatos, Grigio acompanhou Dom Bosco por anos, desaparecendo de forma igualmente misteriosa em 1866. Questionado sobre a natureza do animal, Dom Bosco respondeu: “Se eu dissesse que ele era um anjo, provocaria risadas. Mas também não se pode dizer que ele foi um cachorro normal e comum.”
Também algumas Irmãs Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) afirmaram ter sido protegidas pelo “Grigio”. Especificamente, ele apareceu:
Em 1893, enquanto duas Irmãs voltavam de Assis para Cannara;
Em 1930, em Barranquilla, Colômbia, enquanto as religiosas construíam sua escola;
Entre 1898 e 1900, em Navarre, França, enquanto algumas Irmãs passavam pelas famílias coletando castanhas.
Hoje, Grigio continua a inspirar a Família Salesiana como símbolo de proteção, amizade e fidelidade à missão. Ao se tornar mascote das escolas da AEISSP, ele passa a caminhar também ao lado de educadores, estudantes e famílias, incentivando a todos a “fazer o bem, sem olhar a quem”, como Dom Bosco.
Fonte: Inspetoria Nossa Senhora Aparecida – BAP