Salesianos solidários aos jovens e ao povo no Líbano

Terça, 19 Novembro 2019 18:49 Escrito por  Agência Info Salesiana
Há um mês, o país vive em um estado de revolta que, agora, beira a rebelião.


Cem anos após a proclamação do Grande Líbano, 1920, em suas fronteiras geográficas e históricas, o país, já considerado a Suíça do Oriente Médio, passa por um dos momentos mais delicados e difíceis de sua história centenária: a crise, sobretudo, econômica, mas também social e política, que levou a população a se levantar e se rebelar contra seus líderes, a ponto de pedir que toda a classe política se afaste. Algo inédito em uma sociedade fragmentada, onde os líderes políticos, em alguns casos ex-senhores da Guerra Civil interminável (1975-1990), eram, em geral, elogiados e seguidos quase cegamente.

Há um mês, o país vive em um estado de revolta que agora beira a rebelião. Até agora, as manifestações foram relativamente pacíficas e, às vezes, administradas com criatividade, mas a impaciência do povo, diante da falta de respostas por parte dos responsáveis ​​e da constante paralisação enquanto a crise piora a cada dia, está crescendo e aumentando.

O país está praticamente paralisado devido ao fechamento, com barricadas, das principais instituições. Escritórios públicos para impedir o acesso de funcionários, bancos, universidades e escolas. Esses fenômenos recentes se sobrepõem a uma condição social e econômica muito precárias. Trinta por cento da população beira a linha de pobreza; o país abriga a maior porcentagem de refugiados do mundo: mais de um terço da população; os principais serviços sociais são visivelmente ausentes; as infraestruturas são obsoletas...

Nesta situação, cresce a fuga de jovens, muitos dos quais altamente qualificados, procurando emprego e um futuro seguro e melhor.

Nesse contexto, a presença salesiana se expressa em duas obras: a escola profissional de Al Fidar, no litoral, que abriga pouco mais de 200 estudantes em diversas áreas: Mecânica Automotiva, Eletrônica, Eletricidade, Tecnologia da Informação, Educação Física e Esportes e Artes Culinárias e o centro de jovens oratórios de El Houssoun, nas montanhas, ladeado por um centro de recepção.

Os Salesianos estão se esforçando para que a escola funcione, localizada em uma área sensível e envolvida nas manifestações, tanto em nível educacional quanto econômico, mas a situação, especialmente neste último aspecto, está piorando dia após dia.

O oratório, localizado em uma área relativamente tranquila, agora funciona regularmente todos os sábados, recebendo jovens libaneses, principalmente cristãos. A missão salesiana também lida com refugiados sírios e iraquianos, a maioria dos quais vive em Beirute como o centro da revolução. 

Profundamente unidos às pessoas que sofrem, os salesianos estão envolvidos nesse esforço econômico para avançar, porque os recursos que já estão enfraquecidos, há muito tempo, estão cada vez menos, arriscando-se a esmagá-los em uma profunda crise.

Fortalecidos pelo espírito de Dom Bosco, os salesianos continuam presentes, qualificando-se como pacificadores e semeadores de esperança.


Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Terça, 19 Novembro 2019 19:03

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Salesianos solidários aos jovens e ao povo no Líbano

Terça, 19 Novembro 2019 18:49 Escrito por  Agência Info Salesiana
Há um mês, o país vive em um estado de revolta que, agora, beira a rebelião.


Cem anos após a proclamação do Grande Líbano, 1920, em suas fronteiras geográficas e históricas, o país, já considerado a Suíça do Oriente Médio, passa por um dos momentos mais delicados e difíceis de sua história centenária: a crise, sobretudo, econômica, mas também social e política, que levou a população a se levantar e se rebelar contra seus líderes, a ponto de pedir que toda a classe política se afaste. Algo inédito em uma sociedade fragmentada, onde os líderes políticos, em alguns casos ex-senhores da Guerra Civil interminável (1975-1990), eram, em geral, elogiados e seguidos quase cegamente.

Há um mês, o país vive em um estado de revolta que agora beira a rebelião. Até agora, as manifestações foram relativamente pacíficas e, às vezes, administradas com criatividade, mas a impaciência do povo, diante da falta de respostas por parte dos responsáveis ​​e da constante paralisação enquanto a crise piora a cada dia, está crescendo e aumentando.

O país está praticamente paralisado devido ao fechamento, com barricadas, das principais instituições. Escritórios públicos para impedir o acesso de funcionários, bancos, universidades e escolas. Esses fenômenos recentes se sobrepõem a uma condição social e econômica muito precárias. Trinta por cento da população beira a linha de pobreza; o país abriga a maior porcentagem de refugiados do mundo: mais de um terço da população; os principais serviços sociais são visivelmente ausentes; as infraestruturas são obsoletas...

Nesta situação, cresce a fuga de jovens, muitos dos quais altamente qualificados, procurando emprego e um futuro seguro e melhor.

Nesse contexto, a presença salesiana se expressa em duas obras: a escola profissional de Al Fidar, no litoral, que abriga pouco mais de 200 estudantes em diversas áreas: Mecânica Automotiva, Eletrônica, Eletricidade, Tecnologia da Informação, Educação Física e Esportes e Artes Culinárias e o centro de jovens oratórios de El Houssoun, nas montanhas, ladeado por um centro de recepção.

Os Salesianos estão se esforçando para que a escola funcione, localizada em uma área sensível e envolvida nas manifestações, tanto em nível educacional quanto econômico, mas a situação, especialmente neste último aspecto, está piorando dia após dia.

O oratório, localizado em uma área relativamente tranquila, agora funciona regularmente todos os sábados, recebendo jovens libaneses, principalmente cristãos. A missão salesiana também lida com refugiados sírios e iraquianos, a maioria dos quais vive em Beirute como o centro da revolução. 

Profundamente unidos às pessoas que sofrem, os salesianos estão envolvidos nesse esforço econômico para avançar, porque os recursos que já estão enfraquecidos, há muito tempo, estão cada vez menos, arriscando-se a esmagá-los em uma profunda crise.

Fortalecidos pelo espírito de Dom Bosco, os salesianos continuam presentes, qualificando-se como pacificadores e semeadores de esperança.


Fonte: Agência Info Salesiana

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