Ilhas Salomão: os primeiros 25 anos de presença salesiana

Segunda, 19 Outubro 2020 16:47 Escrito por  Agência Info Salesiana
Há 25 anos o então arcebispo de Honiara, dom Adrian Smith SM, acolheu os filhos de Dom Bosco em sua Arquidiocese, confiando a eles os cuidados da paróquia “Cristo Rei”, em Tetere.


Situadas quase no fim do mundo encontram-se as belas Ilhas Salomão, assim chamadas pelo explorador espanhol Álvaro de Mendaña por acreditar que sediassem as míticas minas do Rei Salomão. Esta pequena nação, formada por aproximadamente 992 ilhas, possui uma população de 700 mil habitantes, divididos em 70 tribos diferentes e diversos idiomas. Acolheu os salesianos há exatos 25 anos, em 1995, o então arcebispo de Honiara, dom Adrian Smith SM, acolheu os filhos de Dom Bosco em sua Arquidiocese, confiando a eles os cuidados da paróquia “Cristo Rei”, em Tetere.

Os primeiros pioneiros missionários foram o padre Pedro Balcazar, mexicano; o salesiano irmão Tanaka Yukihiro, japonês e o padre Nichizawa Pedro Manabu, da Bolívia. A eles se juntaram, poucos meses depois, o padre Ambrose Pereira, indiano, e o padre Luciano Capelli, hoje dom Capelli, bispo de Gizo, Diocese sufragânea da Arquidiocese de Honiara.

As visitas regulares do padre Balcazar e dos outros pioneiros às aldeias de Sali, Komporo, Talaura, Kola Ridge e Nonou levaram os salesianos a ganhar, em pouco tempo, o respeito e o carinho da população. Eles passavam um bom tempo juntos, celebravam os sacramentos e também forneciam, a preço de custo, bens essenciais.

Em 2000, em meio a tensões étnicas e sociais, os salesianos abriram uma oficina no Centro Correcional de Rove. Três semanas depois, devido ao golpe de estado de 5 de junho, a oficina precisou ser fechada, porque os presos haviam sido libertados. Mas em Henderson e Kola Ridge foram ministradas as primeiras aulas informais para jovens. Começou, assim, o trabalho educativo dos salesianos para a juventude, com presidiários como primeiros alunos.

Poucos meses depois, as primeiras aulas formais começaram a ser ministradas também no Instituto Técnico Dom Bosco, de Henderson, centro que faz do Sistema Preventivo Dom Bosco a sua bandeira.

Em seguida, a obra de Tetere também se expandiu quando, em resposta às necessidades de desenvolvimento das habilitações rurais da população local, foi inaugurado o Centro de Formação Agrícola Dom Bosco, no terreno contíguo à paróquia.

Em 2005 foi estabelecida a “Rádio BOSCO FM 89.9”, estação idealizada pelo padre Capelli e desenvolvida pelo padre Pereira, capaz de atingir entre dez e doze mil ouvintes espalhados pelas planícies, colinas, montanhas e zonas costeiras do país.

No 25º aniversário de presença salesiana nas Ilhas Salomão, o padre Pereira agradece e expressa a sua gratidão por este primeiro quarto de século de educação, desenvolvimento humano e evangelização, entre um povo "sempre sorridente".


Fonte: Agência Info Salesiana

Avalie este item
(0 votos)

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


Ilhas Salomão: os primeiros 25 anos de presença salesiana

Segunda, 19 Outubro 2020 16:47 Escrito por  Agência Info Salesiana
Há 25 anos o então arcebispo de Honiara, dom Adrian Smith SM, acolheu os filhos de Dom Bosco em sua Arquidiocese, confiando a eles os cuidados da paróquia “Cristo Rei”, em Tetere.


Situadas quase no fim do mundo encontram-se as belas Ilhas Salomão, assim chamadas pelo explorador espanhol Álvaro de Mendaña por acreditar que sediassem as míticas minas do Rei Salomão. Esta pequena nação, formada por aproximadamente 992 ilhas, possui uma população de 700 mil habitantes, divididos em 70 tribos diferentes e diversos idiomas. Acolheu os salesianos há exatos 25 anos, em 1995, o então arcebispo de Honiara, dom Adrian Smith SM, acolheu os filhos de Dom Bosco em sua Arquidiocese, confiando a eles os cuidados da paróquia “Cristo Rei”, em Tetere.

Os primeiros pioneiros missionários foram o padre Pedro Balcazar, mexicano; o salesiano irmão Tanaka Yukihiro, japonês e o padre Nichizawa Pedro Manabu, da Bolívia. A eles se juntaram, poucos meses depois, o padre Ambrose Pereira, indiano, e o padre Luciano Capelli, hoje dom Capelli, bispo de Gizo, Diocese sufragânea da Arquidiocese de Honiara.

As visitas regulares do padre Balcazar e dos outros pioneiros às aldeias de Sali, Komporo, Talaura, Kola Ridge e Nonou levaram os salesianos a ganhar, em pouco tempo, o respeito e o carinho da população. Eles passavam um bom tempo juntos, celebravam os sacramentos e também forneciam, a preço de custo, bens essenciais.

Em 2000, em meio a tensões étnicas e sociais, os salesianos abriram uma oficina no Centro Correcional de Rove. Três semanas depois, devido ao golpe de estado de 5 de junho, a oficina precisou ser fechada, porque os presos haviam sido libertados. Mas em Henderson e Kola Ridge foram ministradas as primeiras aulas informais para jovens. Começou, assim, o trabalho educativo dos salesianos para a juventude, com presidiários como primeiros alunos.

Poucos meses depois, as primeiras aulas formais começaram a ser ministradas também no Instituto Técnico Dom Bosco, de Henderson, centro que faz do Sistema Preventivo Dom Bosco a sua bandeira.

Em seguida, a obra de Tetere também se expandiu quando, em resposta às necessidades de desenvolvimento das habilitações rurais da população local, foi inaugurado o Centro de Formação Agrícola Dom Bosco, no terreno contíguo à paróquia.

Em 2005 foi estabelecida a “Rádio BOSCO FM 89.9”, estação idealizada pelo padre Capelli e desenvolvida pelo padre Pereira, capaz de atingir entre dez e doze mil ouvintes espalhados pelas planícies, colinas, montanhas e zonas costeiras do país.

No 25º aniversário de presença salesiana nas Ilhas Salomão, o padre Pereira agradece e expressa a sua gratidão por este primeiro quarto de século de educação, desenvolvimento humano e evangelização, entre um povo "sempre sorridente".


Fonte: Agência Info Salesiana

Avalie este item
(0 votos)

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.