Ucrânia - Um chamado da zona de guerra

Segunda, 22 Setembro 2014 14:28 Escrito por  InfoANS
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Um jovem sacerdote salesiano ucraniano, o padre Grigori, partiu como capelão para o Leste da Ucrânia, para ficar mais próximo e oferecer conforto espiritual aos jovens soldados que estão guerra, já há seis meses. A opção do jovem sacerdote, que até agora ficava em Lviv, a 1200 milhas a partir de onde está agora,  foi livre e voluntária.

A situação atual da Ucrânia, hoje, não é nada estável: o território oriental do país está ocupado por tropas estrangeiras e grupos separatistas; há destruição por toda parte e, muitas das pessoas que ficaram, estão escondidas há meses em subterrâneos. A tragédia atinge toda a Ucrânia, há muitos mortos entre os civis de Donetsk e Lugansk, outros entre os militares e muitos jovens que vêm de todas as partes do país, em busca de um futuro melhor,  maior independência e dignidade. Entre as pessoas também se espalha o clima de desconfiança e cansaço, causados pela situação, e pela a crise econômica .

Padre Grigory encontra-se agora próximo à primeira linha de fogo; de vez em quando comunica-se com familiares e com seus irmãos, uma vez que o uso do telefone celular é proibido. Ao telefone, ele nunca indica o local exato em que está, uma vez que as chamadas são interceptadas. Sua tarefa principal é apoiar o ânimo dos militares por meio da oração, confissão e encontro pessoal. Ele conta sobre muitas questões de fé e algumas conversões: "só a fé nos sustenta e ela, aqui, não falta". Infelizmente, faz parte da missão do padre Grigori, também a celebração de muitos funerais. Ele conta que ficou comovido pelo funeral de soldados que morreram em um caminhão queimado por um míssil russo: "Aqui é a guerra real".

Apesar dos momentos dramáticos que enfrenta, o salesiano sente-se bem e está entusiasmado com a sua missão, a serviço gratuito pelos necessitados. Tirando o necessário para o serviço sacerdotal, padre Grigory distribui entre os soldados a comida e as roupas que os Salesianos de Lviv lhe enviam por rotas seguras. À pergunta "Você também tem uma arma?" Ele responde com um sorriso: "Sim, o crucifixo".

 

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Última modificação em Segunda, 22 Setembro 2014 18:09

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Um jovem sacerdote salesiano ucraniano, o padre Grigori, partiu como capelão para o Leste da Ucrânia, para ficar mais próximo e oferecer conforto espiritual aos jovens soldados que estão guerra, já há seis meses. A opção do jovem sacerdote, que até agora ficava em Lviv, a 1200 milhas a partir de onde está agora,  foi livre e voluntária.

A situação atual da Ucrânia, hoje, não é nada estável: o território oriental do país está ocupado por tropas estrangeiras e grupos separatistas; há destruição por toda parte e, muitas das pessoas que ficaram, estão escondidas há meses em subterrâneos. A tragédia atinge toda a Ucrânia, há muitos mortos entre os civis de Donetsk e Lugansk, outros entre os militares e muitos jovens que vêm de todas as partes do país, em busca de um futuro melhor,  maior independência e dignidade. Entre as pessoas também se espalha o clima de desconfiança e cansaço, causados pela situação, e pela a crise econômica .

Padre Grigory encontra-se agora próximo à primeira linha de fogo; de vez em quando comunica-se com familiares e com seus irmãos, uma vez que o uso do telefone celular é proibido. Ao telefone, ele nunca indica o local exato em que está, uma vez que as chamadas são interceptadas. Sua tarefa principal é apoiar o ânimo dos militares por meio da oração, confissão e encontro pessoal. Ele conta sobre muitas questões de fé e algumas conversões: "só a fé nos sustenta e ela, aqui, não falta". Infelizmente, faz parte da missão do padre Grigori, também a celebração de muitos funerais. Ele conta que ficou comovido pelo funeral de soldados que morreram em um caminhão queimado por um míssil russo: "Aqui é a guerra real".

Apesar dos momentos dramáticos que enfrenta, o salesiano sente-se bem e está entusiasmado com a sua missão, a serviço gratuito pelos necessitados. Tirando o necessário para o serviço sacerdotal, padre Grigory distribui entre os soldados a comida e as roupas que os Salesianos de Lviv lhe enviam por rotas seguras. À pergunta "Você também tem uma arma?" Ele responde com um sorriso: "Sim, o crucifixo".

 

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