13 de novembro: bem-aventurado Artêmides Zatti

Sexta, 13 Novembro 2015 11:27 Escrito por  Inspetoria São João Bosco com informações sdb.org
Artêmides Zatti nasceu em Boretto, província de Reggio Emilia (Itália), no dia 12 de outubro de 1880, filho de Luís Zatti e Albina Vecchi, uma família de agricultores. Desde pequeno foi habituado ao trabalho e ao sacrifício. Aos nove anos já ganhava seu salário como trabalhador braçal.

Em 1897, a família Zatti, obrigada pela pobreza, emigrou para a Argentina a fim de estabelecer-se em Bahía Blanca. Ali Artêmides começou a frequentar a paróquia dirigida pelos Salesianos e tornou-se colaborador do pároco, padre Carlos Cavalli, com o qual compartilhava frequentemente trabalho e oração. Sentiu o desejo de ser salesiano e foi aceito como aspirante por dom Cagliero e já com 20 anos entrou na Casa de Bernal. Começou a estudar com afinco para recuperar os anos perdidos.

 

A Providência confiou-lhe a tarefa de assistir um jovem sacerdote, doente de tuberculose, que morreu em 1902. No dia em que Artêmides devia receber o hábito clerical contraiu também ele a doença. Retornando àquela casa, o padre Cavalli destinou-o ao hospital missionário de Viedma. O padre Evarisio Garrone, forte da experiência amadurecida no exército, dirigia o hospital. Com ele, Artêmides pediu e obteve de Maria Auxiliadora a graça da cura com a promessa de dedicar toda a vida ao cuidado dos doentes.

 

Curou-se e manteve a promessa. De início, começou a ocupar-se da farmácia anexa ao hospital, onde aprendeu a lógica do padre Garrone: só paga quem pode. Falecendo o padre Garrone, recebeu a total responsabilidade pelo hospital.

 

Em 1908 emitiu os votos perpétuos. Foi de uma dedicação absoluta aos seus doentes. O povo o procurava e estimava. Para o pessoal qualificado do hospital era não só um ótimo dirigente, mas sobretudo um grande cristão.

 

Há quem descreva assim a sua jornada: “às 4,30 já estava em pé. Meditação e Missa. Visita a todos os setores. Depois, de bicicleta, visita os doentes espalhados pela cidade. Após o almoço, uma entusiasmada partida de boccia com os convalescentes. Das 14 às 18, nova visita aos doentes internos e externos ao hospital. Trabalha na farmácia até às 20. Depois, novo retorno às enfermarias. Até às 23 estuda medicina; enfim, leitura espiritual. Em seguida, o responso em permanente disponibilidade para algum chamado”.U

 

Conseguiu o diploma de enfermeiro. Em 1913, trabalhou na construção do novo hospital que, depois, apesar de seu desprazer, foi demolido. Sem se desencorajar organizou um outro. Como Dom Bosco, fez da Providência a primeira e segura entrada do balanço das obras a ele confiadas. Maria Auxiliadora jamais o abandonou. Quando Dom Bosco sonhava com seus coadjutores salesianos, seguramente desejava-os santos como Artêmides. Em 1950, tendo caído da escada, foi obrigado ao repouso. Depois de alguns meses manifestaram-se os sintomas de um câncer.

 

Faleceu em 15 de março de 1951. João Paulo II beatificou-o em 14 de abril de 2002. Seus restos mortais repousam na capela dos Salesianos em Viedma.

 

Inspetoria São João Bosco com informações sdb.org

 

 

 

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Última modificação em Segunda, 16 Novembro 2015 14:01

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13 de novembro: bem-aventurado Artêmides Zatti

Sexta, 13 Novembro 2015 11:27 Escrito por  Inspetoria São João Bosco com informações sdb.org
Artêmides Zatti nasceu em Boretto, província de Reggio Emilia (Itália), no dia 12 de outubro de 1880, filho de Luís Zatti e Albina Vecchi, uma família de agricultores. Desde pequeno foi habituado ao trabalho e ao sacrifício. Aos nove anos já ganhava seu salário como trabalhador braçal.

Em 1897, a família Zatti, obrigada pela pobreza, emigrou para a Argentina a fim de estabelecer-se em Bahía Blanca. Ali Artêmides começou a frequentar a paróquia dirigida pelos Salesianos e tornou-se colaborador do pároco, padre Carlos Cavalli, com o qual compartilhava frequentemente trabalho e oração. Sentiu o desejo de ser salesiano e foi aceito como aspirante por dom Cagliero e já com 20 anos entrou na Casa de Bernal. Começou a estudar com afinco para recuperar os anos perdidos.

 

A Providência confiou-lhe a tarefa de assistir um jovem sacerdote, doente de tuberculose, que morreu em 1902. No dia em que Artêmides devia receber o hábito clerical contraiu também ele a doença. Retornando àquela casa, o padre Cavalli destinou-o ao hospital missionário de Viedma. O padre Evarisio Garrone, forte da experiência amadurecida no exército, dirigia o hospital. Com ele, Artêmides pediu e obteve de Maria Auxiliadora a graça da cura com a promessa de dedicar toda a vida ao cuidado dos doentes.

 

Curou-se e manteve a promessa. De início, começou a ocupar-se da farmácia anexa ao hospital, onde aprendeu a lógica do padre Garrone: só paga quem pode. Falecendo o padre Garrone, recebeu a total responsabilidade pelo hospital.

 

Em 1908 emitiu os votos perpétuos. Foi de uma dedicação absoluta aos seus doentes. O povo o procurava e estimava. Para o pessoal qualificado do hospital era não só um ótimo dirigente, mas sobretudo um grande cristão.

 

Há quem descreva assim a sua jornada: “às 4,30 já estava em pé. Meditação e Missa. Visita a todos os setores. Depois, de bicicleta, visita os doentes espalhados pela cidade. Após o almoço, uma entusiasmada partida de boccia com os convalescentes. Das 14 às 18, nova visita aos doentes internos e externos ao hospital. Trabalha na farmácia até às 20. Depois, novo retorno às enfermarias. Até às 23 estuda medicina; enfim, leitura espiritual. Em seguida, o responso em permanente disponibilidade para algum chamado”.U

 

Conseguiu o diploma de enfermeiro. Em 1913, trabalhou na construção do novo hospital que, depois, apesar de seu desprazer, foi demolido. Sem se desencorajar organizou um outro. Como Dom Bosco, fez da Providência a primeira e segura entrada do balanço das obras a ele confiadas. Maria Auxiliadora jamais o abandonou. Quando Dom Bosco sonhava com seus coadjutores salesianos, seguramente desejava-os santos como Artêmides. Em 1950, tendo caído da escada, foi obrigado ao repouso. Depois de alguns meses manifestaram-se os sintomas de um câncer.

 

Faleceu em 15 de março de 1951. João Paulo II beatificou-o em 14 de abril de 2002. Seus restos mortais repousam na capela dos Salesianos em Viedma.

 

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