Peru: ser missionário é semear

Terça, 28 Junho 2016 11:57 Escrito por  InfoANS
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Os Achuar são um povo indígena pertencente à família jivaroana como os Shuar, Shiwiar, Awajunt e Wampis; vivem entre o Peru e o Equador. São encontrados nas margens do rio Pastaza, Huasaga. O vocábulo “Achuar” tem sua origem no nome das grandes palmeiras. Os habitantes locais traduzem achuar como homem do pântano. Nesse lugar, teve início a aventura missionária do padre Luis Bolla, que durante 50 anos fez da missão uma paixão para levar a Palavra de Deus. E nesse mesmo lugar, o padre José Kamza, SDB, missionário polonês continua o trabalho.

Padre José leva a Palavra de Deus a quatro tribos: Shapra, Kandozi, Shawi e Awajun. O padre visita cada uma delas uma vez por ano permanecendo ali de 3 a 4 semanas. Normalmente, viaja num barco chamado peque-peque, nome que vem do som deste meio de transporte.

 

Ele adentra a selva com o único objetivo de levar a Palavra de Deus, celebrar os sacramentos, celebrar a eucaristia, ler a bíblia, recitar o rosário. Para as crianças, ele oferece a catequese e joga futebol com elas.

 

Quando o padre José chega a um lugar, oferecem-lhe uma bebida chamada “masato”, feita à base de ‘yuca’, tipo de mandioca, e da mastigação desse tubérculo. O ‘masato’ tem um sabor diferente em cada tribo e só é servido pela mulher. Nas famílias indígenas os deveres são divididos entre homens e mulheres. O povo cultiva mandioca, milho e arroz em seus campos.

 

Quem visita o missionário em seu mundo, em meio a tanta vegetação, se pergunta: de onde vem a força para anunciar a Boa-Nova neste lugar? A resposta será: “Quando navego em canoa durante seis ou sete horas, recito o rosário e a coroinha da Divina Misericórdia. Esta oração me dá forças. Sem o contato com Deus, não poderia fazer nada. Por isso, a oração, a oração e novamente a oração é fundamental para o missionário. Em minhas viagens leio livros e sempre me lembro de que o missionário deve semear. Jesus nunca nos engana e sabe tirar-nos dos maiores apuros”.

 

InfoANS

 

 

 

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Última modificação em Terça, 28 Junho 2016 15:28

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Terça, 28 Junho 2016 11:57 Escrito por  InfoANS
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Os Achuar são um povo indígena pertencente à família jivaroana como os Shuar, Shiwiar, Awajunt e Wampis; vivem entre o Peru e o Equador. São encontrados nas margens do rio Pastaza, Huasaga. O vocábulo “Achuar” tem sua origem no nome das grandes palmeiras. Os habitantes locais traduzem achuar como homem do pântano. Nesse lugar, teve início a aventura missionária do padre Luis Bolla, que durante 50 anos fez da missão uma paixão para levar a Palavra de Deus. E nesse mesmo lugar, o padre José Kamza, SDB, missionário polonês continua o trabalho.

Padre José leva a Palavra de Deus a quatro tribos: Shapra, Kandozi, Shawi e Awajun. O padre visita cada uma delas uma vez por ano permanecendo ali de 3 a 4 semanas. Normalmente, viaja num barco chamado peque-peque, nome que vem do som deste meio de transporte.

 

Ele adentra a selva com o único objetivo de levar a Palavra de Deus, celebrar os sacramentos, celebrar a eucaristia, ler a bíblia, recitar o rosário. Para as crianças, ele oferece a catequese e joga futebol com elas.

 

Quando o padre José chega a um lugar, oferecem-lhe uma bebida chamada “masato”, feita à base de ‘yuca’, tipo de mandioca, e da mastigação desse tubérculo. O ‘masato’ tem um sabor diferente em cada tribo e só é servido pela mulher. Nas famílias indígenas os deveres são divididos entre homens e mulheres. O povo cultiva mandioca, milho e arroz em seus campos.

 

Quem visita o missionário em seu mundo, em meio a tanta vegetação, se pergunta: de onde vem a força para anunciar a Boa-Nova neste lugar? A resposta será: “Quando navego em canoa durante seis ou sete horas, recito o rosário e a coroinha da Divina Misericórdia. Esta oração me dá forças. Sem o contato com Deus, não poderia fazer nada. Por isso, a oração, a oração e novamente a oração é fundamental para o missionário. Em minhas viagens leio livros e sempre me lembro de que o missionário deve semear. Jesus nunca nos engana e sabe tirar-nos dos maiores apuros”.

 

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