Polônia: 75 anos do martírio dos cinco jovens de Posnânia

Quinta, 24 Agosto 2017 11:39 Escrito por  Info ANS
Polônia: 75 anos do martírio dos cinco jovens de Posnânia Quadro retrata Dom Bosco e os cinco jovens mártires poloneses
No dia 1° de setembro de 1939, Hitler invadiu a Polônia, dando início à II Guerra Mundial. A casa salesiana de Posnânia foi ocupada e transformada pelo exército nazista num depósito. Os jovens, entretanto, continuavam a reunir-se em prados fora da cidade ou em bosques das redondezas. Surgiram numerosas associações ‘secretas’. Em setembro de 1940, Ceslao Jóżwiak, Eduardo Kaźmierski, Francisco Kęsy, Eduardo Klinik e Iarognievo Wojciechowski foram presos sob acusação de pertencer a uma organização ilegal.  

Levados à temível Fortaleza VII na mesma Posnânia, foram torturados e interrogados. Transferidos depois para diversas outras prisões, nem sempre tiveram a felicidade de estar juntos. Reconduzidos a Posnânia, foram processados, acusados de alta traição e condenados à morte: foram martirizados em Dresda no dia 24 de agosto de 1942.

 

Viveram os dois anos de detenção com espírito de fé e espiritualidade salesiana. Rezavam continuamente: terço, novenas a Dom Bosco e a Nossa Sra. Auxiliadora, orações da manhã e da noite. Procuravam manter-se em contato com as próprias famílias através de mensagens que, com frequência, conseguiam mandar secretamente. Encorajavam-nas, pediam e garantiam orações.

 

Quando podiam, animavam com júbilo as festas litúrgicas, passadas na cela. Nunca vacilou a sua fé. Foram testemunhas críveis até o fim. Os cinco jovens foram beatificados no dia 12 de junho de 1999, pelo Papa São João Paulo II.

 

Eduardo Kaźmierski descreveu o período passado na prisão como o de um tempo de exercícios espirituais: “Exatamente em Wronki cheguei a um acordo comigo mesmo. Ali me conheci melhor e percebi que me falta ainda muito para ser um bom filho de Dom Bosco, para agradar a Deus, para ser útil ao próximo e honrar a família. Agora espero que, quando conseguir a liberdade, Deus me ajudará: e assim estarei em condições de cumprir os propósitos que fiz”.

Fonte: Info ANS

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Última modificação em Segunda, 28 Agosto 2017 10:29

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Polônia: 75 anos do martírio dos cinco jovens de Posnânia

Quinta, 24 Agosto 2017 11:39 Escrito por  Info ANS
Polônia: 75 anos do martírio dos cinco jovens de Posnânia Quadro retrata Dom Bosco e os cinco jovens mártires poloneses
No dia 1° de setembro de 1939, Hitler invadiu a Polônia, dando início à II Guerra Mundial. A casa salesiana de Posnânia foi ocupada e transformada pelo exército nazista num depósito. Os jovens, entretanto, continuavam a reunir-se em prados fora da cidade ou em bosques das redondezas. Surgiram numerosas associações ‘secretas’. Em setembro de 1940, Ceslao Jóżwiak, Eduardo Kaźmierski, Francisco Kęsy, Eduardo Klinik e Iarognievo Wojciechowski foram presos sob acusação de pertencer a uma organização ilegal.  

Levados à temível Fortaleza VII na mesma Posnânia, foram torturados e interrogados. Transferidos depois para diversas outras prisões, nem sempre tiveram a felicidade de estar juntos. Reconduzidos a Posnânia, foram processados, acusados de alta traição e condenados à morte: foram martirizados em Dresda no dia 24 de agosto de 1942.

 

Viveram os dois anos de detenção com espírito de fé e espiritualidade salesiana. Rezavam continuamente: terço, novenas a Dom Bosco e a Nossa Sra. Auxiliadora, orações da manhã e da noite. Procuravam manter-se em contato com as próprias famílias através de mensagens que, com frequência, conseguiam mandar secretamente. Encorajavam-nas, pediam e garantiam orações.

 

Quando podiam, animavam com júbilo as festas litúrgicas, passadas na cela. Nunca vacilou a sua fé. Foram testemunhas críveis até o fim. Os cinco jovens foram beatificados no dia 12 de junho de 1999, pelo Papa São João Paulo II.

 

Eduardo Kaźmierski descreveu o período passado na prisão como o de um tempo de exercícios espirituais: “Exatamente em Wronki cheguei a um acordo comigo mesmo. Ali me conheci melhor e percebi que me falta ainda muito para ser um bom filho de Dom Bosco, para agradar a Deus, para ser útil ao próximo e honrar a família. Agora espero que, quando conseguir a liberdade, Deus me ajudará: e assim estarei em condições de cumprir os propósitos que fiz”.

Fonte: Info ANS

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