Síria: o testemunho de Rania

Quinta, 05 Outubro 2017 13:45 Escrito por  Info ANS
“Viver normalmente, o quanto for possível”. É o desafio de Rania Salouji, uma mulher cristã, esposa e mãe de dois filhos que, em Alepo, na Síria, trabalha como catequista no oratório salesiano. Nos últimos anos, precisou enfrentar os traumas da guerra, o sequestro do marido, as dificuldades e reviravoltas da vida. Contudo, mesmo tendo a oportunidade de emigrar, decidiu permanecer com a família em Alepo, convencida “de ter uma missão a realizar aqui”.  

Rania é casada com Grigor e tem dois filhos: Michael de 17 anos e Hovik de 14. Tiveram a oportunidade de emigrar, mas se recusaram a fazê-lo. Atualmente, Rania é a responsável do grupo de catequistas da obra salesiana em Alepo, onde há pouco foram retomadas as atividades depois do período de interrupção devido à guerra. “No momento da reabertura – conta – senti uma forte emoção, com um misto de temor. Havia a preocupação com o bem-estar e a salvaguarda das crianças, sobretudo quando vêm ao Centro de carro ou quando retornam para casa depois das atividades”. A obra acolhe 900 crianças, que no oratório salesiano têm a possibilidade de brincar livremente e ir além do stress de uma infância roubada pela guerra.

 

Rania testemunha que as dificuldades são enfrentadas com a força da oração: “mesmo quando meu marido perdeu o trabalho, mesmo quando em Alepo faltaram água e alimento jamais perdi o que conta realmente: a fé na Divina Providência”. O pior momento foi o da morte de um garoto que frequentava a catequese, morto por um míssil pouco depois de terminar as atividades do oratório.

 

Outro momento difícil foi o sequestro do marido por dois meses e meio. “Saiu para compras – recorda Rania – mas não voltou para casa”. Para ter notícias dele moveu todos os canais, e foi até mesmo a Damasco. Paciência e confiança na graça do Senhor permitiram-lhe abraçar novamente o marido, são e salvo embora provado pela experiência.

 

Rania, com toda a sua família, continua a empenhar-se pelo bem dos jovens, para contribuir na reconstrução de um futuro de paz e esperança para Alepo e para toda a Síria.

Fonte: Info ANS

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Síria: o testemunho de Rania

Quinta, 05 Outubro 2017 13:45 Escrito por  Info ANS
“Viver normalmente, o quanto for possível”. É o desafio de Rania Salouji, uma mulher cristã, esposa e mãe de dois filhos que, em Alepo, na Síria, trabalha como catequista no oratório salesiano. Nos últimos anos, precisou enfrentar os traumas da guerra, o sequestro do marido, as dificuldades e reviravoltas da vida. Contudo, mesmo tendo a oportunidade de emigrar, decidiu permanecer com a família em Alepo, convencida “de ter uma missão a realizar aqui”.  

Rania é casada com Grigor e tem dois filhos: Michael de 17 anos e Hovik de 14. Tiveram a oportunidade de emigrar, mas se recusaram a fazê-lo. Atualmente, Rania é a responsável do grupo de catequistas da obra salesiana em Alepo, onde há pouco foram retomadas as atividades depois do período de interrupção devido à guerra. “No momento da reabertura – conta – senti uma forte emoção, com um misto de temor. Havia a preocupação com o bem-estar e a salvaguarda das crianças, sobretudo quando vêm ao Centro de carro ou quando retornam para casa depois das atividades”. A obra acolhe 900 crianças, que no oratório salesiano têm a possibilidade de brincar livremente e ir além do stress de uma infância roubada pela guerra.

 

Rania testemunha que as dificuldades são enfrentadas com a força da oração: “mesmo quando meu marido perdeu o trabalho, mesmo quando em Alepo faltaram água e alimento jamais perdi o que conta realmente: a fé na Divina Providência”. O pior momento foi o da morte de um garoto que frequentava a catequese, morto por um míssil pouco depois de terminar as atividades do oratório.

 

Outro momento difícil foi o sequestro do marido por dois meses e meio. “Saiu para compras – recorda Rania – mas não voltou para casa”. Para ter notícias dele moveu todos os canais, e foi até mesmo a Damasco. Paciência e confiança na graça do Senhor permitiram-lhe abraçar novamente o marido, são e salvo embora provado pela experiência.

 

Rania, com toda a sua família, continua a empenhar-se pelo bem dos jovens, para contribuir na reconstrução de um futuro de paz e esperança para Alepo e para toda a Síria.

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