Educação
Quarta, 17 Julho 2013 18:38

Aprender a ler o mundo

Escrito por
Em Ascurra, SC, o projeto Jornada Literária, impulsionado por um colégio salesiano, mobiliza escolas municipais e motiva crianças a cultivarem o hábito da leitura.   O Grupo Sintonia de Leitores e Contadores de Histórias do Colégio São Paulo, da Rede Salesiana de Escolas, está motivando alunos das escolas municipais de Ascurra, SC, a cultivarem o hábito da leitura através da Jornada Literária. Com o lema “Aprender a ler é antes de tudo aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto”, o projeto é uma parceria entre o Colégio São Paulo, a Articulação da Juventude Salesiana (AJS), o grupo Sintonia de Leitores e Contadores de Histórias e a Secretaria Municipal de Educação de Ascurra. O grupo lançou o projeto no dia 29 de abril, nas escolas do município de Ascurra e no próprio Colégio São Paulo. A programação conta com atividades de leituras diversas, encenações teatrais, momentos interativos de leitura no baú de histórias e incentivo ao hábito da leitura pelo conhecimento dos diferentes gêneros literários. Dentre os vários gêneros trabalhados, há um destaque para a fábula, o mito e o conto de fadas.
Em 25 de maio, foi celebrada a missa em ação de graças pelos 50 anos do Recanto da Cruz Grande – entidade sem fins lucrativos mantida pelas Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) em Itapevi, SP. Considerada “cidade-dormitório”, Itapevi tem sua população formada principalmente por migrantes que trabalham em outros municípios da Grande São Paulo ou da capital paulista. Localizado a aproximadamente 12 km do centro de Itapevi, em uma região de difícil acesso, o Recanto da Cruz é composto atualmente por uma escola totalmente gratuita, com 265 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental; e pela educação informal, oferecida a 120 crianças e adolescentes da região que, no contraturno escolar, participam de atividades culturais, artísticas, educacionais e de formação humana. O Recanto é o único ponto de cultura e lazer para as crianças, adolescentes e jovens das imediações. Na celebração do cinquentenário, a ex-aluna e atual coordenadora educacional e pedagógica da entidade, Maria Aparecida Candida dos Santos, relembrou o histórico do Recanto da Cruz Grande e prestou uma homenagem às irmãs FMA. Palavras que, como ela afirma, expressam a gratidão “a todas as irmãs que contribuíram para a minha formação e de muitos outros que por aqui passaram, e que hoje exercem sua cidadania e contribuem para uma sociedade melhor”.
Um projeto desenvolvido por alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Salesiana do Espírito Santo, em Vitória, ES, conquistou o primeiro lugar do prêmio Morar Mais Vitória. O “Bicicletário Sustentável” venceu na categoria Sustentabilidade e ficou disponível para visitação durante a mostra de Arquitetura e Decoração Morar Mais por Menos, importante evento do segmento.   O bicicletário foi todo projetado e construído usando os princípios da sustentabilidade.  Para-ciclo, construído com rodas usadas; luminárias feitas com aros de bicicleta inutilizados; pórtico (portal) com painel de garrafas pet; e fonte de água reutilizável. Os estudantes e professores tiveram 20 dias para executar o projeto.   Além do espaço, um dos alunos construiu uma bicicleta de madeira utilizando os mesmos princípios. A ideia de criar o veículo foi do aluno do 2º período do curso de Arquitetura e Urbanismo, Tiago Berkman. Ele gastou 12 dias para construir a bicicleta toda talhada em madeira.   O equipamento é totalmente feito com material que pode ser reaproveitado. Segundo Tiago, apesar da madeira ter um tempo de vida útil mais curto do que o aço, utilizado nas bicicletas tradicionais, o processo de confecção do veículo degrada menos o meio ambiente. Além de poder reutilizar os restos da madeira utilizada para a confecção da bicicleta, a matéria prima utilizada pode ser reciclada.   Para o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Católica, Pedro Canal, a vitória foi um reconhecimento do esforço e do trabalho de toda a equipe. “Pensamos no conceito de sustentabilidade desde o projeto até a execução. Trabalhamos em conjunto para chegarmos a esse resultado”, destacou.   Mais detalhes sobre o “Bicicletário Sustentável” e a bicicleta de madeira estão disponíveis no site da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.   Inspetoria São João Bosco
  O II Congresso ANEC chegou ao fim no último sábado, 6 de julho, com saldo positivo. A última conferência conduzida pelo consultor educacional, Celso Antunes, emocionou a todos sob o tema “Os Desafios da Nova Escola Católica no Século XXI”. O palestrante abordou os quatro desafios básicos que os professores têm de aplicar no dia a dia em sala de aula. Dentre os quais foram enfatizados o trabalho das competências pedagógicas e os valores da escola católica.   O público foi levado à emoção com casos apresentados por Antunes, que além de mestre em Ciências Humanas e especialista em Inteligência e Cognição, também é grande contador e encantador de histórias. Uma de suas histórias foi o de uma professora de uma escola rural, que mesmo sem energia elétrica trabalhou a questão da internet com seus alunos. Segundo o educador, o professor é o principal agente de transformação da escola. Se não existe uma coordenação de direção que propicie suas condições de trabalho ele ficará, de certa forma, amarrado. Ele tem uma atuação criativa. Porém essa criatividade se diferencia da improvisação em sala.   Os Fóruns, Oficinas, Comunicações científicas, grupos de trabalho e sessões de pôsteres propiciaram debates de temas educacionais e institucionais a partir da construção de um conjunto de referências que mostraram que sim, uma nova escola é possível.   A programação do Congresso foi encerrada com a assembleia geral, destacando o resultado final com a carta de Goiânia, que teve resultado com conclusões inéditas, resultado da reflexão de grupos de trabalho. Para Wolmir Amado, presidente do conselho superior da ANEC, é o momento dos educadores católicos mostrarem a força da educação católica com mais ênfase ao governo, ao país, e às políticas de educação. Sobre o Congresso, enfatizou que o evento foi um conjunto de alegria e gratidão em reunir um grande número de pessoas. “É uma alegria termos sediado o Congresso em Goiânia, ele possibilitou a troca de experiências e palestras de qualidade”, disse Wolmir.   Padre José Marinone, SDB, diretor presidente da ANEC, acredita que o evento alcançou suas metas, destacando que o ponto fundamental e desafiador do evento foi assumir que uma nova escola é possível. “O congresso chamou a atenção pela qualidade das palestras, dos palestrantes e educadores que apresentaram e partilharam suas experiências e conhecimento. O tema ‘Uma Outra Escola É Possível’ não é apenas instigante, desafiador e comprometedor. Não é simplesmente dizer que é possível uma nova escola. Uma nova escola é possível mudando a nossa mentalidade, mudando nosso fazer pedagógico, assumindo a ideia que realmente não se constrói uma escola hoje sem ter como ponto fundamental a formação integral do ser humano. Isso exige a busca da vivência de novos valores,  conceitos e realidades. Por outro lado, por sermos educadores católicos necessitamos -  como diz o documento de Aparecida -  não perder de vista, que  toda a educação católica deve levar o educando para a pessoa de Jesus Cristo”, declarou padre Marinone.   Educadores, gestores, pesquisadores e acadêmicos deixaram o II Congresso Nacional de Educação Católica, no Centro de Convenções de Goiânia, com o sentimento de saudade e, ao mesmo tempo, de alegria por terem vivenciado experiências didáticas ao longo de quatro dias. A discussão principal ‘Uma nova escola é possível’ levou os participantes a analisarem as potencialidades e possibilidades de construção de um novo modelo educacional.   O III Congresso Nacional de Educação Católica, a ser realizado em 2015, será sediado em Curitiba, no estado do Paraná. O evento contará com o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. O III Congresso abordará a temática “Carisma, Conhecimento e Competências: Desafios e Oportunidades para a Educação católica nas Culturas Contemporâneas".   ANEC
Daniel Munduruku, do povo do mesmo nome, é escritor, educadore e hoje se destaca como um dos maiores expoentes da cultura indígena e brasileira. Conheça um pouco da história e do pensamento deste ex-aluno do Centro Universitário Salesiano (Unisal) de Lorena.Os filhos são a honra do pai. Os ex-alunos de Dom Bosco honram este pai e mestre. São muitos, quem sabe milhões, os ex- alunos de Dom Bosco no mundo inteiro. Daniel Munduruku, do povo  do mesmo nome é um deles. Indígena natural do Pará, Daniel foi seminarista salesiano e cursou Filosofia no Centro Unisal de Lorena. É doutor em Educação pela Universidade de São Paulo e faz pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos, SP. É pesquisador da CAPES  e Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, além de diretor-presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual e do Instituto UKA – Casa dos Saberes Anecestrais. Palestrante e conferencista apreciado em eventos nacionais e internacionais, Daniel participou da Feira Internacional do Livro em Bolonha, Itália, e da Feira Internacional do Livro em Bogotá, Colômbia. Em 2013, foi selecionado para participar da Feira Internacional do Livro em Frankfurt na Alemanha, a maior do mundo.
O trabalho realizado no Colégio Coração de Jesus, unidade da Rede Salesiana de Escolas em Cuiabá, MT, aqui serve de exemplo, dentro da proposta de estimular os alunos e envolvê-los no universo imaginário da escrita e da reflexão sobre os valores humanos, na prática.   A escrita e a leitura que acompanham a humanidade desde os seus primórdios, possuem lugar privilegiado em todas as áreas do conhecimento, ampliando e solidificando os ensinamentos quando estes partem da informação para alcançar o conhecimento. Para tanto, é necessário partir da prática para estimular os alunos a pensar, refletir sobre algo importante da teoria ou sobre a própria vida. Para que essa dinâmica aconteça com eficiência, faz-se necessária a mediação do professor. Perguntas e hipóteses devem servir para estimular os alunos à investigação e ao pensar. O livro didático é um apoio importante quando superamos seus limites e aproveitamos as possibilidades dos temas que devem transcender as fronteiras das disciplinas para explicar os fenômenos. O trabalho realizado no Colégio Coração de Jesus, unidade da Rede Salesiana de Escolas em Cuiabá, MT, aqui serve de exemplo, dentro da proposta de estimular os alunos e envolvê-los no universo imaginário da escrita e da reflexão sobre os valores humanos, na prática.
Educação
Quarta, 17 Julho 2013 18:38

Aprender a ler o mundo

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Em Ascurra, SC, o projeto Jornada Literária, impulsionado por um colégio salesiano, mobiliza escolas municipais e motiva crianças a cultivarem o hábito da leitura.   O Grupo Sintonia de Leitores e Contadores de Histórias do Colégio São Paulo, da Rede Salesiana de Escolas, está motivando alunos das escolas municipais de Ascurra, SC, a cultivarem o hábito da leitura através da Jornada Literária. Com o lema “Aprender a ler é antes de tudo aprender a ler o mundo e compreender o seu contexto”, o projeto é uma parceria entre o Colégio São Paulo, a Articulação da Juventude Salesiana (AJS), o grupo Sintonia de Leitores e Contadores de Histórias e a Secretaria Municipal de Educação de Ascurra. O grupo lançou o projeto no dia 29 de abril, nas escolas do município de Ascurra e no próprio Colégio São Paulo. A programação conta com atividades de leituras diversas, encenações teatrais, momentos interativos de leitura no baú de histórias e incentivo ao hábito da leitura pelo conhecimento dos diferentes gêneros literários. Dentre os vários gêneros trabalhados, há um destaque para a fábula, o mito e o conto de fadas.
Em 25 de maio, foi celebrada a missa em ação de graças pelos 50 anos do Recanto da Cruz Grande – entidade sem fins lucrativos mantida pelas Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) em Itapevi, SP. Considerada “cidade-dormitório”, Itapevi tem sua população formada principalmente por migrantes que trabalham em outros municípios da Grande São Paulo ou da capital paulista. Localizado a aproximadamente 12 km do centro de Itapevi, em uma região de difícil acesso, o Recanto da Cruz é composto atualmente por uma escola totalmente gratuita, com 265 alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental; e pela educação informal, oferecida a 120 crianças e adolescentes da região que, no contraturno escolar, participam de atividades culturais, artísticas, educacionais e de formação humana. O Recanto é o único ponto de cultura e lazer para as crianças, adolescentes e jovens das imediações. Na celebração do cinquentenário, a ex-aluna e atual coordenadora educacional e pedagógica da entidade, Maria Aparecida Candida dos Santos, relembrou o histórico do Recanto da Cruz Grande e prestou uma homenagem às irmãs FMA. Palavras que, como ela afirma, expressam a gratidão “a todas as irmãs que contribuíram para a minha formação e de muitos outros que por aqui passaram, e que hoje exercem sua cidadania e contribuem para uma sociedade melhor”.
Um projeto desenvolvido por alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Salesiana do Espírito Santo, em Vitória, ES, conquistou o primeiro lugar do prêmio Morar Mais Vitória. O “Bicicletário Sustentável” venceu na categoria Sustentabilidade e ficou disponível para visitação durante a mostra de Arquitetura e Decoração Morar Mais por Menos, importante evento do segmento.   O bicicletário foi todo projetado e construído usando os princípios da sustentabilidade.  Para-ciclo, construído com rodas usadas; luminárias feitas com aros de bicicleta inutilizados; pórtico (portal) com painel de garrafas pet; e fonte de água reutilizável. Os estudantes e professores tiveram 20 dias para executar o projeto.   Além do espaço, um dos alunos construiu uma bicicleta de madeira utilizando os mesmos princípios. A ideia de criar o veículo foi do aluno do 2º período do curso de Arquitetura e Urbanismo, Tiago Berkman. Ele gastou 12 dias para construir a bicicleta toda talhada em madeira.   O equipamento é totalmente feito com material que pode ser reaproveitado. Segundo Tiago, apesar da madeira ter um tempo de vida útil mais curto do que o aço, utilizado nas bicicletas tradicionais, o processo de confecção do veículo degrada menos o meio ambiente. Além de poder reutilizar os restos da madeira utilizada para a confecção da bicicleta, a matéria prima utilizada pode ser reciclada.   Para o coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Católica, Pedro Canal, a vitória foi um reconhecimento do esforço e do trabalho de toda a equipe. “Pensamos no conceito de sustentabilidade desde o projeto até a execução. Trabalhamos em conjunto para chegarmos a esse resultado”, destacou.   Mais detalhes sobre o “Bicicletário Sustentável” e a bicicleta de madeira estão disponíveis no site da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo.   Inspetoria São João Bosco
  O II Congresso ANEC chegou ao fim no último sábado, 6 de julho, com saldo positivo. A última conferência conduzida pelo consultor educacional, Celso Antunes, emocionou a todos sob o tema “Os Desafios da Nova Escola Católica no Século XXI”. O palestrante abordou os quatro desafios básicos que os professores têm de aplicar no dia a dia em sala de aula. Dentre os quais foram enfatizados o trabalho das competências pedagógicas e os valores da escola católica.   O público foi levado à emoção com casos apresentados por Antunes, que além de mestre em Ciências Humanas e especialista em Inteligência e Cognição, também é grande contador e encantador de histórias. Uma de suas histórias foi o de uma professora de uma escola rural, que mesmo sem energia elétrica trabalhou a questão da internet com seus alunos. Segundo o educador, o professor é o principal agente de transformação da escola. Se não existe uma coordenação de direção que propicie suas condições de trabalho ele ficará, de certa forma, amarrado. Ele tem uma atuação criativa. Porém essa criatividade se diferencia da improvisação em sala.   Os Fóruns, Oficinas, Comunicações científicas, grupos de trabalho e sessões de pôsteres propiciaram debates de temas educacionais e institucionais a partir da construção de um conjunto de referências que mostraram que sim, uma nova escola é possível.   A programação do Congresso foi encerrada com a assembleia geral, destacando o resultado final com a carta de Goiânia, que teve resultado com conclusões inéditas, resultado da reflexão de grupos de trabalho. Para Wolmir Amado, presidente do conselho superior da ANEC, é o momento dos educadores católicos mostrarem a força da educação católica com mais ênfase ao governo, ao país, e às políticas de educação. Sobre o Congresso, enfatizou que o evento foi um conjunto de alegria e gratidão em reunir um grande número de pessoas. “É uma alegria termos sediado o Congresso em Goiânia, ele possibilitou a troca de experiências e palestras de qualidade”, disse Wolmir.   Padre José Marinone, SDB, diretor presidente da ANEC, acredita que o evento alcançou suas metas, destacando que o ponto fundamental e desafiador do evento foi assumir que uma nova escola é possível. “O congresso chamou a atenção pela qualidade das palestras, dos palestrantes e educadores que apresentaram e partilharam suas experiências e conhecimento. O tema ‘Uma Outra Escola É Possível’ não é apenas instigante, desafiador e comprometedor. Não é simplesmente dizer que é possível uma nova escola. Uma nova escola é possível mudando a nossa mentalidade, mudando nosso fazer pedagógico, assumindo a ideia que realmente não se constrói uma escola hoje sem ter como ponto fundamental a formação integral do ser humano. Isso exige a busca da vivência de novos valores,  conceitos e realidades. Por outro lado, por sermos educadores católicos necessitamos -  como diz o documento de Aparecida -  não perder de vista, que  toda a educação católica deve levar o educando para a pessoa de Jesus Cristo”, declarou padre Marinone.   Educadores, gestores, pesquisadores e acadêmicos deixaram o II Congresso Nacional de Educação Católica, no Centro de Convenções de Goiânia, com o sentimento de saudade e, ao mesmo tempo, de alegria por terem vivenciado experiências didáticas ao longo de quatro dias. A discussão principal ‘Uma nova escola é possível’ levou os participantes a analisarem as potencialidades e possibilidades de construção de um novo modelo educacional.   O III Congresso Nacional de Educação Católica, a ser realizado em 2015, será sediado em Curitiba, no estado do Paraná. O evento contará com o apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. O III Congresso abordará a temática “Carisma, Conhecimento e Competências: Desafios e Oportunidades para a Educação católica nas Culturas Contemporâneas".   ANEC
Daniel Munduruku, do povo do mesmo nome, é escritor, educadore e hoje se destaca como um dos maiores expoentes da cultura indígena e brasileira. Conheça um pouco da história e do pensamento deste ex-aluno do Centro Universitário Salesiano (Unisal) de Lorena.Os filhos são a honra do pai. Os ex-alunos de Dom Bosco honram este pai e mestre. São muitos, quem sabe milhões, os ex- alunos de Dom Bosco no mundo inteiro. Daniel Munduruku, do povo  do mesmo nome é um deles. Indígena natural do Pará, Daniel foi seminarista salesiano e cursou Filosofia no Centro Unisal de Lorena. É doutor em Educação pela Universidade de São Paulo e faz pós-doutorado na Universidade Federal de São Carlos, SP. É pesquisador da CAPES  e Comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, além de diretor-presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual e do Instituto UKA – Casa dos Saberes Anecestrais. Palestrante e conferencista apreciado em eventos nacionais e internacionais, Daniel participou da Feira Internacional do Livro em Bolonha, Itália, e da Feira Internacional do Livro em Bogotá, Colômbia. Em 2013, foi selecionado para participar da Feira Internacional do Livro em Frankfurt na Alemanha, a maior do mundo.
O trabalho realizado no Colégio Coração de Jesus, unidade da Rede Salesiana de Escolas em Cuiabá, MT, aqui serve de exemplo, dentro da proposta de estimular os alunos e envolvê-los no universo imaginário da escrita e da reflexão sobre os valores humanos, na prática.   A escrita e a leitura que acompanham a humanidade desde os seus primórdios, possuem lugar privilegiado em todas as áreas do conhecimento, ampliando e solidificando os ensinamentos quando estes partem da informação para alcançar o conhecimento. Para tanto, é necessário partir da prática para estimular os alunos a pensar, refletir sobre algo importante da teoria ou sobre a própria vida. Para que essa dinâmica aconteça com eficiência, faz-se necessária a mediação do professor. Perguntas e hipóteses devem servir para estimular os alunos à investigação e ao pensar. O livro didático é um apoio importante quando superamos seus limites e aproveitamos as possibilidades dos temas que devem transcender as fronteiras das disciplinas para explicar os fenômenos. O trabalho realizado no Colégio Coração de Jesus, unidade da Rede Salesiana de Escolas em Cuiabá, MT, aqui serve de exemplo, dentro da proposta de estimular os alunos e envolvê-los no universo imaginário da escrita e da reflexão sobre os valores humanos, na prática.