Internacionais
  Imagens gravadas há mais de cinquenta anos dos momentos da Assembleia Conciliar do Vaticano II foram divulgadas pela Filmoteca Vaticana. O arquivo traz fotos e vídeos da promulgação do Decreto Inter Mirifica sobre os Meios de Comunicação Social, assinado pelo papa Paulo VI, em 4 de dezembro de 1963.   Uma página criada na internet pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, traduzida para cinco idiomas, celebra estes 50 anos do histórico documento e mostra as imagens em vídeo da aprovação do decreto. É possível conferir, também, fotos da sala conciliar e textos que contam a trajetória do Decreto. Para ver os conteúdos basta acessar: www.intermirifica50.va   No site em português há um vídeo com a participação do arcebispo do Rio de Janeiro RJ,  dom Orani João Tempesta, que explica o Decreto Inter Mirifica e sua importância na vida da Igreja. “Este documento pode ser considerado um divisor de águas em relação à comunicação social. Foi a primeira vez que um Concílio Ecumênico da Igreja abordou essa temática da comunicação, indispensável para a ação pastoral, abrindo caminhos para reflexões nesta área”, recorda dom Orani.   Sobre o Decreto A delegada da Filmoteca Vaticana, Claudia Di Giovanni, explicou que o dia 4 de dezembro de 1963, marcou uma etapa fundamental nas relações entre a Igreja e os meios de comunicação. “A sessão pública do segundo período do Concílio Vaticano II foi fechada e o voto do Decreto sobre os meios de comunicação Social, Inter mirifica, foi feito”, disse Di Giovanni.   O Decreto foi aprovado com uma grande diferença de votos: 1960 a favor e 164 contra. Antes da votação final de 1963, o documento foi muito criticado porque se argumentava que não tivesse a dignidade de um documento conciliar. O texto inicial foi reduzido de 114 para 24 parágrafos, de Constituição passou a ser Decreto Conciliar.   CNBB
  Foi divulgada na manhã desta quinta-feira, 12, a mensagem do Santo Padre Francisco para a celebração do Dia Mundial da Paz, que se celebra em 1º de janeiro de 2014. O tema é "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz". Clique aqui para ler a íntegra do texto, publicado pela Secretaria de Estado do Vaticano.   Rádio Vaticana
O Papa Francisco assinou no dia 8 de agosto um Motu Proprio para a prevenção e o contraste à lavagem de dinheiro, que institui um Comitê de Segurança Financeira. O documento entrou em vigor no sábado, 10 de agosto.
“Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”: este é o tema do 47º Dia Mundial para a Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2014, o primeiro do Papa Francisco.
Terça, 25 Junho 2013 11:36

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"

Escrito por
Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na sexta-feira, 21 de junho.
    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota sobre a redução da maioridade penal, na quinta-feira, 16 de maio, durante coletiva de imprensa, que apresentou o balanço da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (CONESP). A CNBB “reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência”. Assim, a “Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano”.   “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)   Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal   O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país.   A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece o artigo 227 da Constituição Federal. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade.   A campanha sistemática de vários meios de comunicação a favor da redução da maioridade penal violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se de que eles são também vítimas da realidade injusta em que vivem. Eles não são os principais responsáveis pelo aumento da violência que nos assusta a todos, especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país.   Acesse o site da CNBB para ler a nota na íntegra
Internacionais
  Imagens gravadas há mais de cinquenta anos dos momentos da Assembleia Conciliar do Vaticano II foram divulgadas pela Filmoteca Vaticana. O arquivo traz fotos e vídeos da promulgação do Decreto Inter Mirifica sobre os Meios de Comunicação Social, assinado pelo papa Paulo VI, em 4 de dezembro de 1963.   Uma página criada na internet pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, traduzida para cinco idiomas, celebra estes 50 anos do histórico documento e mostra as imagens em vídeo da aprovação do decreto. É possível conferir, também, fotos da sala conciliar e textos que contam a trajetória do Decreto. Para ver os conteúdos basta acessar: www.intermirifica50.va   No site em português há um vídeo com a participação do arcebispo do Rio de Janeiro RJ,  dom Orani João Tempesta, que explica o Decreto Inter Mirifica e sua importância na vida da Igreja. “Este documento pode ser considerado um divisor de águas em relação à comunicação social. Foi a primeira vez que um Concílio Ecumênico da Igreja abordou essa temática da comunicação, indispensável para a ação pastoral, abrindo caminhos para reflexões nesta área”, recorda dom Orani.   Sobre o Decreto A delegada da Filmoteca Vaticana, Claudia Di Giovanni, explicou que o dia 4 de dezembro de 1963, marcou uma etapa fundamental nas relações entre a Igreja e os meios de comunicação. “A sessão pública do segundo período do Concílio Vaticano II foi fechada e o voto do Decreto sobre os meios de comunicação Social, Inter mirifica, foi feito”, disse Di Giovanni.   O Decreto foi aprovado com uma grande diferença de votos: 1960 a favor e 164 contra. Antes da votação final de 1963, o documento foi muito criticado porque se argumentava que não tivesse a dignidade de um documento conciliar. O texto inicial foi reduzido de 114 para 24 parágrafos, de Constituição passou a ser Decreto Conciliar.   CNBB
  Foi divulgada na manhã desta quinta-feira, 12, a mensagem do Santo Padre Francisco para a celebração do Dia Mundial da Paz, que se celebra em 1º de janeiro de 2014. O tema é "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz". Clique aqui para ler a íntegra do texto, publicado pela Secretaria de Estado do Vaticano.   Rádio Vaticana
O Papa Francisco assinou no dia 8 de agosto um Motu Proprio para a prevenção e o contraste à lavagem de dinheiro, que institui um Comitê de Segurança Financeira. O documento entrou em vigor no sábado, 10 de agosto.
“Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”: este é o tema do 47º Dia Mundial para a Paz, que será celebrado em 1º de janeiro de 2014, o primeiro do Papa Francisco.
Terça, 25 Junho 2013 11:36

Nota da CNBB: "Ouvir o clamor que vem das ruas"

Escrito por
Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na sexta-feira, 21 de junho.
    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota sobre a redução da maioridade penal, na quinta-feira, 16 de maio, durante coletiva de imprensa, que apresentou o balanço da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (CONESP). A CNBB “reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência”. Assim, a “Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano”.   “Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)   Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal   O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país.   A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece o artigo 227 da Constituição Federal. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade.   A campanha sistemática de vários meios de comunicação a favor da redução da maioridade penal violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se de que eles são também vítimas da realidade injusta em que vivem. Eles não são os principais responsáveis pelo aumento da violência que nos assusta a todos, especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país.   Acesse o site da CNBB para ler a nota na íntegra