Dom Néstor Montesdeoca Becerra, SDB, bispo do Vicariato Apostólico de Méndez, presidiu a sessão de abertura do tribunal composto pelo padre Daniel Tobar Galarza, delegado episcopal; padre Luciano Bellini, SDB, promotor de Justiça; irmã Norma Reyes, FMA, notária; Paolo Fabián Castelo Chalpabay, perito médico; diácono Luciano Griggio, técnico do tratamento de conservação; padre Pierluigi Cameroni, SDB, postulador da Causa e as testemunhas Elena Tinitana e Rosa Molina, ambas Irmãs Salesianas.
Cada um dos membros prestou juramento perante dom Montesdeoca, comprometendo-se a cumprir fielmente sua função e a manter a devida confidencialidade de seu cargo. Em seguida, todos assinaram a ata oficial dessa primeira sessão.
Em seu discurso, dom Montesdeoca destacou o legado de santidade missionária presente no Vicariato Apostólico de Méndez, por meio do testemunho da Beata Mercedes de Jesús Molina, fundadora do Instituto das Irmãs de Santa Mariana de Jesús; e dos Salesianos Carlos Crespi e Luís Bolla.
Já padre Cameroni lembrou a maternidade espiritual da Irmã Maria Troncatti em relação aos sacerdotes e o seu testemunho como "missionária da paz e da reconciliação".
Após a sessão, a comissão se dirigiu a Sucúa, local de onde a urna com as relíquias da beata foi retirada. Lá, o diácono Luciano Griggio e um técnico especializado iniciaram o tratamento de conservação das relíquias, processo que durou dois dias.
Na sexta-feira, 18 de julho, foi realizada a eucaristia final com a comunidade e os fiéis para o reconhecimento canônico das relíquias da irmã Maria Troncatti.