“No início do meu novo ministério na Igreja, sinto a profunda necessidade de me dirigir a vós, a todos vós sem exceção, sacerdotes, quer diocesanos quer religiosos, que sois meus irmãos em virtude do sacramento da Ordem. Penso incessantemente em vós e rezo por vós (...)”, disse o papa em sua primeira carta redigida ao mundo inteiro.
A primeira carta do papa foi escrita em 1976. Nela o pontífice manifestava o desejo de confiar alguns de seus pensamentos, dada “a iminência da Quinta-Feira Santa, o dia da festa anual do Sacerdócio”.
Nos anos posteriores, sempre nas Quintas-Feiras Santas, João Paulo continuou escrevendo novas cartas e, assim, foi até o final de seu pontificado. Sua última carta foi escrita em 2005, pouco antes de seu falecimento e nela, o papa direciona o olhar dos sacerdotes para Maria: “Quem pode melhor do que Maria, fazer-nos saborear a grandeza do mistério Eucarístico? (...)”.
Segundo o arcebispo de Salvador, BA, e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB), dom Murilo Krieger, a leitura dessas cartas deve ser feita com o mesmo amor que foram escritas: “Elas expressam a imensa paixão por Jesus Cristo que dominava o coração do Papa São João Paulo II. Colocando os seus ensinamentos em prática, eles ajudarão o nosso povo a se convencer de que, realmente, Deus é fiel, pois como lhe prometeu, Ele lhe dá sacerdotes segundo o Seu Coração”.
Os capítulos do livro estão divididos de acordo com os anos em que as cartas foram escritas. O livro está disponível nas Edições CNBB, ou pelo site.