Os jovens nos esperam na ‘casa da vida’
É preciso, a exemplo e Dom Bosco, ir ao encontro dos jovens onde eles estão e de acordo com a realidade vivida por eles. “Pode-se colher no Pai Nosso a ‘política’ da fraternidade e da justiça, da solidariedade, da reconciliação, do respeito, da igualdade e da proteção dos mais frágeis. Não se pode dizer que os diferentes modos de fazer o bem sejam incompatíveis. Basta que esse bem considere a pessoa em seu conjunto e todas as pessoas, evitando discriminações e particularismos.”
Educar os jovens para a cidadania e o compromisso social
A vida cristã pressupõe o compromisso social, com a justiça e a caridade, bem como o serviço aos outros, especialmente os mais necessitados. O equilíbrio entre o caminho da santidade (vida espiritual) e o compromisso social (vida do cidadão) talvez possa se tornar concreto “quando os objetivos são a dignidade do trabalho e o desenvolvimento cristão através dele, a fé pelas obras, o compromisso com os pobres e a justiça social como experiência coerente do Evangelho”.
Educar nossos jovens ao empenho do serviço político
A proposta é educar para uma política diferente da que se tornou usual em nossa sociedade; educar para uma política pautada na ética e como serviço ao próximo. “Como educadores e como cristãos, como Família Salesiana de Dom Bosco hoje, almejamos uma ação política que seja social, ação que contribua para a solidariedade, a fraternidade humana, o verdadeiro encontro que aceita e respeita o outro, para a realização do Reino de Deus aqui e agora”.
Educar para a honestidade e a legalidade
Como educar para uma vida de honestidade e de respeito às leis? Fazendo das escolas e obras salesianas espaços em que se ensine a pensar criticamente. “É importante ensinar aos jovens a fazer-se perguntas, a questionar-se e pôr em discussão o que é proposto como ideais de vida; a expor os próprios pontos de vista e as próprias perspectivas; a levar em consideração os seus ambientes e as circunstâncias específicas de vida, o seu passado e os sonhos para o futuro; a considerar a si mesmos como cidadãos ativos, disponíveis, capazes, críticos e bem equipados para influenciar a vida pública”.
Formar jovens sensíveis e corresponsáveis num mundo em movimento e migração
“Muitas obras da Família de Dom Bosco acolhem em sua realidade centenas de milhares de crianças, adolescentes e jovens migrantes de primeira ou segunda geração que se integram serenamente em nossas comunidades educativas. Esse serviço precioso oferece uma ajuda importante aos jovens que migram oferecendo-lhes um abrigo e ajudando-os na efetiva e natural integração na sociedade civil e, às vezes, na Igreja.”
Os jovens nos pedem para cuidar da “Casa comum”
“O cuidado da Casa comum (visão da ecologia proposta pela Laudato si) não é um compromisso a mais: é um horizonte que questiona por inteiro a nossa cultura, a nossa fé, o nosso estilo de vida, a nossa missão, educação e evangelização. Ainda, a ecologia fala-nos também de uma proposta educativa integral (em seus valores humanos e espirituais)”. Nesse sentido, é preciso acompanhar o protagonismo juvenil nas ações de proteção ao meio ambiente e à ecologia.
Defender os direitos humanos, especialmente os direitos dos menores
Baseada no reconhecimento de que a “dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”, a Família Salesiana é chamada a defender especialmente os direitos dos menores. “A finalidade pela qual fomos suscitados pelo Espírito Santo em Dom Bosco como Família Salesiana é dar toda a nossa vida às crianças, aos jovens, aos adolescentes do mundo, dando prioridade sobretudo aos mais indefesos, aos mais necessitados, aos mais frágeis, aos mais pobres”.