Ela se deixou orientar pela sabedoria de Dom Bosco que recomendava fazer o maior bem possível à juventude e de não medir esforços para impedir que as jovens ofendessem a Deus com comportamentos inadequados.
Também padre Pestarino, que era o orientador espiritual de Maín, dizia que era melhor “cuidar da alma das meninas do que fazer a Via Crucis e rezar o terço...”.
Com a ajuda de outras jovens, Maín – sempre que sabia da existência de algum baile no povoado – público ou privado, reunia as meninas de Mornese e favorecia momentos de divertimento, de música, onde todas podiam dançar e se divertir livremente e de forma sadia.
Esta iniciativa de Maín atraiu a raiva e a indignação dos rapazes que se deram conta de que nos bailes – durante os dias de Carnaval – as jovens de Mornese não apareciam. E por quê? Porque Maín as reunia e oferecia diversão conjugada com bons comportamentos e uma alegria muito saudável.
Alguns dos rapazes começaram a ameaçar as meninas quando as encontravam pelas ruas. Mas estas, com confiança, conversavam com Maín, a qual as incentivava a não cederem, a resistirem e conservarem a pureza do coração.
Além dos bailes de Carnaval, Maín também organizava com as meninas de Mornese momentos de passeio e piqueniques nos arredores do povoado.
Fonte: cf. Cronistória do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora – Volume 1, pág. 111ss