Feliz Natal do Senhor

Segunda, 10 Dezembro 2012 22:12 Escrito por 
  Jesus, nosso Senhor, é o centro da festa do Natal. É a celebração de Seu nascimento que nos leva a enfeitar a casa, trocar presentes, acender luzes e velas, montar o presépio... Conheça a história destes e de outros símbolos de uma das festas mais importantes no mundo todo.   É dezembro e todos já se preparam para o Natal. As lojas estão enfeitadas, as ruas e as casas também. É hora de comprar presentes, preparar a ceia farta, reunir a família, encontrar os amigos. É tempo de preparar a festa, sim. Porém, não se pode esquecer de quem é o centro dessa festa: o aniversariante, Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal é a celebração desse grande acontecimento para a humanidade: o Verbo que se fez homem e veio habitar entre nós. E em cada um dos símbolos do Natal – mesmo os que consideramos mais característicos da sociedade consumista em que vivemos – está contida um pouco dessa história.  

A árvore

Desde muito antes do nascimento de Jesus, as árvores já eram utilizadas como símbolos religiosos. Elas eram uma expressão da vida e da fertilidade da natureza. O pinheiro, em particular, tem um significado interessante, pois é a única árvore que nunca perde as folhas e, mesmo no inverno rigoroso de alguns países do Hemisfério Norte, mantém-se sempre verde. Para os cristãos, o verde constante do pinheiro representa a esperança, a alegria e a vida nova que nascem com Jesus Cristo.

As bolas coloridas que enfeitam as árvores de Natal são os frutos da árvore viva que é Jesus. Representam as dádivas que Seu  nascimento nos trouxe e, também, as boas ações dos que vivem em Cristo.

 

A Estrela de Belém

No alto da árvore de Natal ou desenhada em cartões, aparece a Estrela de Belém. É a representação da estrela que guiou os três Reis Magos até o local onde  estavam o Menino Jesus, Maria e José. Na antiguidade, acreditava-se que alguns fenômenos celestes aconteciam em razão do nascimento de um rei, e por isso a Estrela de Belém é associada ao nascimento de Cristo, o Rei do Universo. O brilho intenso da Estrela significa o próprio Jesus, a luz do mundo. Suas quatro pontas representam os quatro cantos do mundo dos quais partem aqueles que o seguem e a cauda da Estrela tem justamente o significado da caminhada.

 

Velas e luzes

Por milhares de anos, a vela ou a lamparina foram usadas como únicas fontes de luz. Por menor que fosse, a chama afastava a escuridão noturna e oferecia segurança e calor. Assim, as velas e as luzes que enfeitam casas e ruas no Natal simbolizam que Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho.

 

A Ceia

A Ceia de Natal está provavelmente ligada à última ceia de Cristo com os apóstolos. Porém, ao longo de sua história, ganhou também outros significados. Em alguns países europeus, a celebração do Natal era acompanhada do costume de deixar as portas das casas abertas para receber viajantes e peregrinos, que confraternizavam com a família que os hospedava nessa data importante. A tradição foi se espalhando pelo mundo e hoje a ceia de Natal é o momento de reunião da família e de todos aqueles que a visitam nesse dia especial. A fartura da ceia de Natal retoma a tradição de receber bem os visitantes, servindo a eles o que de melhor se pode oferecer.

 

Guirlanda

Muitas famílias colocam nas portas de entrada das casas, durante o mês de dezembro, uma guirlanda. Originalmente, esse adorno era uma coroa feita como ramagens entrelaçadas, flores e frutas. O uso da guirlanda faz referência à Roma Antiga, na qual oferecer uma coroa de ramos verdes (louros) significava um voto de saúde e felicidade. Ao expor a coroa na porta de casa, o sentido é desejar saúde e alegria a todas as pessoas da família.

 

Presentes de Natal

Conta a história que os três Reis Magos - Belchior, Baltazar e Gaspar – atravessaram o deserto para levar ao Menino seus presentes, e cada um deles tem também um significado. O ouro, que na época era ofertado somente à realeza, significa reconhecer naquela Criança o rei de todos nós. O incenso, que sobe aos céus, reconhece que Ele é Deus. A mirra, que era utilizada para untar o corpo dos mortos, significa que Jesus é também homem e, como tal, experimentará as dores da vida humana.

Hoje, quando presenteamos alguém no Natal, repetimos o gesto dos Reis Magos. Pode ser um presente caro ou uma “lembrancinha”; pode ser ofertado ao parente próximo ou à criança desconhecida na forma de uma doação. O importante é pensar que, ao dar um presente, reconhecemos naquela pessoa que o recebe a presença viva de Deus.

 

O presépio

O presépio é a mais clara representação do nascimento de Jesus. Sua origem está no século XIII, quando São Francisco de Assis, para auxiliar o povo a compreender o contexto do Natal, montou um cenário vivo para uma pregação sobre o tema. A representação do nascimento de Jesus incluía o Menino, em uma manjedoura de palha; Maria e José e também alguns animais – um boi e um jumento –, que davam ao momento a sensação de uma cena real. A encenação, feita em 1223, teve grande repercussão e iniciou o costume das famílias de montarem presépios com figuras de barro representando a Sagrada Família. No Brasil, o primeiro presépio foi apresentado aos indígenas em 1552, pelo padre José de Anchieta.

 

Toda a equipe do Boletim Salesiano deseja que o Espírito Natalino toque seu coração e que esse encantamento lhe acompanhe no Ano Novo, Não importa por que símbolos Ele reverbere, mas que seja compartilhado, como o Senhor nos ensinou. Feliz Natal!

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Última modificação em Quinta, 28 Agosto 2014 17:36

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Feliz Natal do Senhor

Segunda, 10 Dezembro 2012 22:12 Escrito por 
  Jesus, nosso Senhor, é o centro da festa do Natal. É a celebração de Seu nascimento que nos leva a enfeitar a casa, trocar presentes, acender luzes e velas, montar o presépio... Conheça a história destes e de outros símbolos de uma das festas mais importantes no mundo todo.   É dezembro e todos já se preparam para o Natal. As lojas estão enfeitadas, as ruas e as casas também. É hora de comprar presentes, preparar a ceia farta, reunir a família, encontrar os amigos. É tempo de preparar a festa, sim. Porém, não se pode esquecer de quem é o centro dessa festa: o aniversariante, Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal é a celebração desse grande acontecimento para a humanidade: o Verbo que se fez homem e veio habitar entre nós. E em cada um dos símbolos do Natal – mesmo os que consideramos mais característicos da sociedade consumista em que vivemos – está contida um pouco dessa história.  

A árvore

Desde muito antes do nascimento de Jesus, as árvores já eram utilizadas como símbolos religiosos. Elas eram uma expressão da vida e da fertilidade da natureza. O pinheiro, em particular, tem um significado interessante, pois é a única árvore que nunca perde as folhas e, mesmo no inverno rigoroso de alguns países do Hemisfério Norte, mantém-se sempre verde. Para os cristãos, o verde constante do pinheiro representa a esperança, a alegria e a vida nova que nascem com Jesus Cristo.

As bolas coloridas que enfeitam as árvores de Natal são os frutos da árvore viva que é Jesus. Representam as dádivas que Seu  nascimento nos trouxe e, também, as boas ações dos que vivem em Cristo.

 

A Estrela de Belém

No alto da árvore de Natal ou desenhada em cartões, aparece a Estrela de Belém. É a representação da estrela que guiou os três Reis Magos até o local onde  estavam o Menino Jesus, Maria e José. Na antiguidade, acreditava-se que alguns fenômenos celestes aconteciam em razão do nascimento de um rei, e por isso a Estrela de Belém é associada ao nascimento de Cristo, o Rei do Universo. O brilho intenso da Estrela significa o próprio Jesus, a luz do mundo. Suas quatro pontas representam os quatro cantos do mundo dos quais partem aqueles que o seguem e a cauda da Estrela tem justamente o significado da caminhada.

 

Velas e luzes

Por milhares de anos, a vela ou a lamparina foram usadas como únicas fontes de luz. Por menor que fosse, a chama afastava a escuridão noturna e oferecia segurança e calor. Assim, as velas e as luzes que enfeitam casas e ruas no Natal simbolizam que Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho.

 

A Ceia

A Ceia de Natal está provavelmente ligada à última ceia de Cristo com os apóstolos. Porém, ao longo de sua história, ganhou também outros significados. Em alguns países europeus, a celebração do Natal era acompanhada do costume de deixar as portas das casas abertas para receber viajantes e peregrinos, que confraternizavam com a família que os hospedava nessa data importante. A tradição foi se espalhando pelo mundo e hoje a ceia de Natal é o momento de reunião da família e de todos aqueles que a visitam nesse dia especial. A fartura da ceia de Natal retoma a tradição de receber bem os visitantes, servindo a eles o que de melhor se pode oferecer.

 

Guirlanda

Muitas famílias colocam nas portas de entrada das casas, durante o mês de dezembro, uma guirlanda. Originalmente, esse adorno era uma coroa feita como ramagens entrelaçadas, flores e frutas. O uso da guirlanda faz referência à Roma Antiga, na qual oferecer uma coroa de ramos verdes (louros) significava um voto de saúde e felicidade. Ao expor a coroa na porta de casa, o sentido é desejar saúde e alegria a todas as pessoas da família.

 

Presentes de Natal

Conta a história que os três Reis Magos - Belchior, Baltazar e Gaspar – atravessaram o deserto para levar ao Menino seus presentes, e cada um deles tem também um significado. O ouro, que na época era ofertado somente à realeza, significa reconhecer naquela Criança o rei de todos nós. O incenso, que sobe aos céus, reconhece que Ele é Deus. A mirra, que era utilizada para untar o corpo dos mortos, significa que Jesus é também homem e, como tal, experimentará as dores da vida humana.

Hoje, quando presenteamos alguém no Natal, repetimos o gesto dos Reis Magos. Pode ser um presente caro ou uma “lembrancinha”; pode ser ofertado ao parente próximo ou à criança desconhecida na forma de uma doação. O importante é pensar que, ao dar um presente, reconhecemos naquela pessoa que o recebe a presença viva de Deus.

 

O presépio

O presépio é a mais clara representação do nascimento de Jesus. Sua origem está no século XIII, quando São Francisco de Assis, para auxiliar o povo a compreender o contexto do Natal, montou um cenário vivo para uma pregação sobre o tema. A representação do nascimento de Jesus incluía o Menino, em uma manjedoura de palha; Maria e José e também alguns animais – um boi e um jumento –, que davam ao momento a sensação de uma cena real. A encenação, feita em 1223, teve grande repercussão e iniciou o costume das famílias de montarem presépios com figuras de barro representando a Sagrada Família. No Brasil, o primeiro presépio foi apresentado aos indígenas em 1552, pelo padre José de Anchieta.

 

Toda a equipe do Boletim Salesiano deseja que o Espírito Natalino toque seu coração e que esse encantamento lhe acompanhe no Ano Novo, Não importa por que símbolos Ele reverbere, mas que seja compartilhado, como o Senhor nos ensinou. Feliz Natal!

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