Mianmar: FMA relatam situação no país asiático

Segunda, 01 Março 2021 16:01 Escrito por  com informações Portal das FMA e Canção Nova
FMA das comunidades educativas de Mianmar relatam situação do país, após golpe de estado, 1º de fevereiro, e diante da pandemia da Covid-19.


 “O Senhor é fiel e os fortalecerá e protegerá” (2 Tessalonicenses 3,3). É a palavra que acompanha os membros das comunidades educativas das FMA de Mianmar, da Inspetoria Maria Nosso Auxílio – CMY, chamados a enfrentar grandes desafios: a emergência sanitária do coronavírus que provocou, até hoje, aproximadamente, 140 mil casos e mais de 3 mil mortes e o golpe de estado, no dia 1º de fevereiro de 2021.

 

Pessoas do povo, jovens e idosos se solidarizam pedindo paz e liberdade, apesar de o coronavírus continuar se espalhando. É uma situação triste que as pessoas estão vivendo.

 

“Como cidadãs de Mianmar somos interpeladas por este evento inesperado e estamos solidárias e próximas de nosso povo que sofre. Ao longo de 2020, o povo de Mianmar lutou arduamente contra a pandemia da Covid-19 e é preocupante a situação da nação e a missão educativa salesiana entre os jovens pobres, as crianças e as famílias”.

 

Todas as comunidades das FMA de Mianmar se confiam a Deus, fonte de esperança, justiça e paz.

 

“Não nos sentimos sós, mas unidas a todas as FMA do mundo.  Estamos convencidas de que este é um sinal do amor e do cuidado providencial de Deus. Experimentamos a providência de Deus junto aos nossos amigos e benfeitores de outros países, nossos vizinhos, as famílias das nossas crianças e jovens, que manifestam sua generosidade no apoio aos mais pobres e vulneráveis.  As orações do Papa e de todas as nossas irmãs em todo o mundo nos sustentam. Empenhamo-nos em acompanhar os jovens que creem na paz e na unidade da nação e os apoiamos, educando ao diálogo, à reconciliação e ao amor, para que se construa uma sociedade justa, pacífica e humana onde todos possam gozar dos fundamentais direitos humanos e civis.  Como comunidades educativas, somos solicitadas a ser sinais de esperança e testemunhas corajosas pedindo paz e liberdade.”

 

Movidas pela esperança, as FMA de Mianmar estão próximas aos mais pobres que precisam dos bens de primeira necessidade, confiando na Divina Providência de Deus e na generosa ajuda dos benfeitores. Invocam o Auxílio de Nossa Senhora para que se promova a justiça social e a convivência harmoniosa, democrática e pacífica da nação.

 

As FMA vivem este tempo de Quaresma com grande esperança. Maria, Auxílio dos Cristãos, e São José, que fazem maravilhas no silêncio, continuem a caminhar e a sustentar as FMA e o povo de Mianmar.

 

Contribuições

Clique aqui para enviar contribuições para emergências e campanhas humanitárias.

 

Cardeal Charles Maung Bo

 

O arcebispo de Yangon, cardeal Charles Maung Bo, SDB, comentou sobre a crise social e política no país, na homilia deste domingo, 28 de fevereiro.

 

“O Evangelho da Transfiguração é tão atual que reflete os acontecimentos destes dias : que transfiguração estamos procurando em Mianmar hoje? Se a buscarmos, toda a confusão, toda a escuridão, todo o ódio irão embora e nosso país, a famosa Terra de Ouro, será transfigurada em uma terra de paz e prosperidade”.

 

O arcebispo reforçou que a paz é o único caminho e que é possível. Em suas palavras, no último mês, Papa Francisco pediu a resolução de todos os conflitos através do diálogo, e afirmou que quem quer o conflito não quer o bem da nação.

 

O salesiano orou pela nação que “viu tanto sofrimento, tanta guerra, tantas mortes” e disse: “Como Abraão, buscamos uma terra prometida. A terra prometida vem quando estamos prontos para sacrificar o que consideramos muito querido.”

 

E concluiu sua mensagem, lembrando que a conversão é a mensagem central da Quaresma.

 

“Vamos nos desafiar. Vamos nos ver sob uma luz melhor. Há um possível novo mundo, um possível novo Mianmar, uma nação sem conflitos é possível se esse país for transfigurado na glória que merece. Façamos da paz o nosso destino, não do conflito.”

 

O arcebispo reforçou que as armas são desnecessárias, e que a população deve se “rearmar” por meio da reconciliação e do diálogo.

 

“O monte Tabor de Mianmar deve ser escalado com paciência e tolerância, se quisermos testemunhar essa transfiguração.”

 

Fonte: com informações Portal das FMA e Canção Nova

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Última modificação em Segunda, 01 Março 2021 17:04

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Mianmar: FMA relatam situação no país asiático

Segunda, 01 Março 2021 16:01 Escrito por  com informações Portal das FMA e Canção Nova
FMA das comunidades educativas de Mianmar relatam situação do país, após golpe de estado, 1º de fevereiro, e diante da pandemia da Covid-19.


 “O Senhor é fiel e os fortalecerá e protegerá” (2 Tessalonicenses 3,3). É a palavra que acompanha os membros das comunidades educativas das FMA de Mianmar, da Inspetoria Maria Nosso Auxílio – CMY, chamados a enfrentar grandes desafios: a emergência sanitária do coronavírus que provocou, até hoje, aproximadamente, 140 mil casos e mais de 3 mil mortes e o golpe de estado, no dia 1º de fevereiro de 2021.

 

Pessoas do povo, jovens e idosos se solidarizam pedindo paz e liberdade, apesar de o coronavírus continuar se espalhando. É uma situação triste que as pessoas estão vivendo.

 

“Como cidadãs de Mianmar somos interpeladas por este evento inesperado e estamos solidárias e próximas de nosso povo que sofre. Ao longo de 2020, o povo de Mianmar lutou arduamente contra a pandemia da Covid-19 e é preocupante a situação da nação e a missão educativa salesiana entre os jovens pobres, as crianças e as famílias”.

 

Todas as comunidades das FMA de Mianmar se confiam a Deus, fonte de esperança, justiça e paz.

 

“Não nos sentimos sós, mas unidas a todas as FMA do mundo.  Estamos convencidas de que este é um sinal do amor e do cuidado providencial de Deus. Experimentamos a providência de Deus junto aos nossos amigos e benfeitores de outros países, nossos vizinhos, as famílias das nossas crianças e jovens, que manifestam sua generosidade no apoio aos mais pobres e vulneráveis.  As orações do Papa e de todas as nossas irmãs em todo o mundo nos sustentam. Empenhamo-nos em acompanhar os jovens que creem na paz e na unidade da nação e os apoiamos, educando ao diálogo, à reconciliação e ao amor, para que se construa uma sociedade justa, pacífica e humana onde todos possam gozar dos fundamentais direitos humanos e civis.  Como comunidades educativas, somos solicitadas a ser sinais de esperança e testemunhas corajosas pedindo paz e liberdade.”

 

Movidas pela esperança, as FMA de Mianmar estão próximas aos mais pobres que precisam dos bens de primeira necessidade, confiando na Divina Providência de Deus e na generosa ajuda dos benfeitores. Invocam o Auxílio de Nossa Senhora para que se promova a justiça social e a convivência harmoniosa, democrática e pacífica da nação.

 

As FMA vivem este tempo de Quaresma com grande esperança. Maria, Auxílio dos Cristãos, e São José, que fazem maravilhas no silêncio, continuem a caminhar e a sustentar as FMA e o povo de Mianmar.

 

Contribuições

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Cardeal Charles Maung Bo

 

O arcebispo de Yangon, cardeal Charles Maung Bo, SDB, comentou sobre a crise social e política no país, na homilia deste domingo, 28 de fevereiro.

 

“O Evangelho da Transfiguração é tão atual que reflete os acontecimentos destes dias : que transfiguração estamos procurando em Mianmar hoje? Se a buscarmos, toda a confusão, toda a escuridão, todo o ódio irão embora e nosso país, a famosa Terra de Ouro, será transfigurada em uma terra de paz e prosperidade”.

 

O arcebispo reforçou que a paz é o único caminho e que é possível. Em suas palavras, no último mês, Papa Francisco pediu a resolução de todos os conflitos através do diálogo, e afirmou que quem quer o conflito não quer o bem da nação.

 

O salesiano orou pela nação que “viu tanto sofrimento, tanta guerra, tantas mortes” e disse: “Como Abraão, buscamos uma terra prometida. A terra prometida vem quando estamos prontos para sacrificar o que consideramos muito querido.”

 

E concluiu sua mensagem, lembrando que a conversão é a mensagem central da Quaresma.

 

“Vamos nos desafiar. Vamos nos ver sob uma luz melhor. Há um possível novo mundo, um possível novo Mianmar, uma nação sem conflitos é possível se esse país for transfigurado na glória que merece. Façamos da paz o nosso destino, não do conflito.”

 

O arcebispo reforçou que as armas são desnecessárias, e que a população deve se “rearmar” por meio da reconciliação e do diálogo.

 

“O monte Tabor de Mianmar deve ser escalado com paciência e tolerância, se quisermos testemunhar essa transfiguração.”

 

Fonte: com informações Portal das FMA e Canção Nova

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